Pov. Carol
Day parecia longe enquanto Arthur experimentava alguma roupa. Acho que ela queria estar em casa e não em um shopping cheio de gente.
- O que está pensando? - me aproximei.
- Em nada. - suspirou. - Estou sentindo, esse é meu problema.
- Então o que está sentindo?
- Tudo. - riu. - Raiva, tristeza e dor. - me encarou. - Mas também estou feliz por estar aqui com vocês dois, sei que vou ter uma nova família em Goiânia.
- Só lembra que estou aqui por você.
- Eu sei. O que você está sentindo com tudo isso, baby?
- Medo. - a abracei por trás.
- Como assim medo?
- Conversamos sobre isso depois. - dei um beijo em sua bochecha.
- Que tal? - Arthur perguntou vestindo uma blusa florida.
- Meu Deus, você é gay! - Day falou surpresa. Até eu que sou eu já sabia.
- Só descobriu agora? - perguntei indignada.
- Aquele terno confundia meu gaydar.
- Sério que foi a blusa? - Arthur perguntou desanimado.
- Eu já desconfiava, mas quero uma blusa igual agora.
- Vai ficar ridícula, Dayane. - falei apontando para a blusa.
- Poxa, magoou. - Arthur colocou a mão no peito de forma dramática.
- Desculpa, ficou ótima em você, mas não combina com a Day.
- Mas não precisava ter falado assim. - falou chateada.
- Desculpa, amor.
- Que tal irmos comer? - Arthur sugeriu.
- Não estou com fome, mas espero vocês lá.
Arthur pagou a blusa dele e fomos até a praça de alimentação.
- Vou pegar pizza. - Arthur avisou indo até a fila.
- O que vai querer, amor? - fiz um leve carinho em sua mão enquanto sentávamos.
- Nada, não estou com fome.
- Pode tentar comer algo? - ela negou. - Faz isso por mim, por favor.
- Já disse que não, baby. - falou um pouco brava.
- Eu vou pedir um macarrão e dividimos. - ela fez cara feia e fui até a fila do restaurante italiano que Arthur estava.
- Será que não foi uma boa ideia ter vindo? - ele perguntou assim que me viu.
- Nem sei mais. Dói ver ela assim, mas eu quero ajudar e ela fica irritada.
- Marcelo raramente ficava irritado, era até engraçado quando acontecia. - riu.
- Ela também não fica muito. - olhei para a nossa mesa e ela parecia tão longe. - Odeio ver ela assim.
- O que você vai pedir? Pode ficar lá com ela que eu levo.
- Tudo bem, um espaguete especial.
- Anotado. - sorriu.
- Voltei, o Arthur vai pedir. - me sentei ao seu lado.
- Me diz do que tem medo, baby.
- De você se perder, se tornar uma pessoa vingativa, achar que tem poder por ter dinheiro.
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A minha maior riqueza - Dayrol
Fanfiction[Concluída] Day é uma simples jovem de aparência admirável que faz de tudo para dar um futuro melhor aos seus irmãos mais novos. Carol Biazin é filha única de Isaias Biazin, dono da Biatec, maior empresa de tecnologia do país. Por conta disso, tenta...