Capítulo 32

2.7K 257 84
                                    

Um mês depois...

Pov. Carol

Day me encarava furiosa. Tenho certeza que minha cara não é uma das melhores. Meus olhos estão marejados e atentos em cada um dos seus movimentos.

- Não faça isso, Caroline! - ela gritou quando me aproximei.

- Você não manda em mim! - falei jogando água nela.

- Já chega, vamos escorregar daqui a pouco. - riu sentando na beira da piscina.

- A ideia foi sua de comprar arminha de água. - ri limpando meu rosto. - Foi protetor no meu olho, agora está ardendo.

- Agora a culpa é minha? - me olhou indignada.

- Exatamente, se você não tivesse jogado na minha cara isso não teria acontecido. - senti meu corpo todo gelar quando ela me empurrou na piscina. - Sua idiota!

- Agora sim, estamos todas molhadas. - riu e logo depois me olhou com malícia.

- Boba! - revirei os olhos jogando água nela.

- Criança chegando. - Arthur gritou indo até à piscina. - Já comprei as passagens. Vamos amanhã. - apenas assenti.

- Comprei três arminhas de água, quer brincar? - Day perguntou animada. Meu Deus, nem parece que é adulta.

- Eu vou tomar um banho. - saí da piscina percebendo seu olhar atrás de mim.

Estamos na casa de Arthur enquanto reformam nossa cozinha. Subi indo até o quarto e Day logo apareceu.

- As passagens já estão compradas, não tem volta. - me encarou.

- Tem sim, só devolver. - ri.

- Mas você precisa fazer isso, Carol.

- Eu sei, ok? Mas ela é minha mãe e não a vejo faz seis anos porque ela me expulsou de casa por gostar de meninas. Não é fácil aparecer lá justamente com uma mulher.

- Já conversamos sobre isso, eu e Arthur estaremos lá para te ajudar.

- Tudo bem. - a abracei. - Vou tomar um banho.

- Ok. - deu um tapa na minha bunda. - Como consegue ser tão gostosa?

- Eu que te pergunto. - ri entrando no banheiro.

Logo depois de tomarmos banho já fomos dormir por causa da viagem. Amanhã vamos para Curitiba visitar minha mãe, ela ainda não sabe sobre Day então tenho certeza que será um choque para ela. Nós mal nos falamos por telefone, sempre é sobre coisas banais, ela nem sequer sabe que estou morando em Goiânia.

- Acorda, ruiva. Já enrolou demais. - Day fez um carinho em meu rosto.

- Você que acorda muito animada. - resmunguei e ela se jogou em cima de mim. - Sai, Dayane! - pedi irritada e ela levantou.

- Já vai começar a descontar seu mau humor em mim?

- Não quero ir viajar. - falei manhosa.

- Se arruma logo. - jogou minha roupa que já estava separada.

Me arrumei e tomei um café rápido. Não quero ir para Curitiba, por mais que eu tenha concordado com tudo isso. Day anda tão feliz com as coisas da escola, não quero estragar isso. Depois de algumas horas dentro daquele avião insuportável chegamos em nessa maldita cidade.

- Curitiba sempre frio. - reclamei colocando minha jaqueta.

- Eu te esquento, baby. - Day passou os braços ao redor do meu pescoço.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora