Capítulo 35

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Pov. Day

Acordei e Carol não estava em casa, não acredito que ela vai ficar brava comigo. Olhei em meu celular e não havia nenhuma mensagem e muito menos ligação. Peguei meu carro e fui até a casa de Arthur.

- Bom dia, Day. Aconteceu alguma coisa? - Bruno perguntou confuso e entrei.

- Deixa eu falar com a Carol, por favor. - pedi olhando em volta.

- Ela não está aqui. - Arthur falou descendo as escadas.

- Mas ela não dormiu em casa. Nós discutimos ontem, mas nem foi nada sério.

- Conversamos ontem de madrugada, mas eu não sabia que vocês tinham brigado. - Bruno falou mostrando a mensagem.

- Vou atrás dela. - falei saindo da casa de Arthur.

Fiquei uns cinco minutos tentando localizar o celular de Caroline e ela está em alguma praça da cidade, não acredito que ela vai me fazer ir até lá. Não me arrependo por ter feito aquilo com Luciano, ele merecia muito mais. Parei meu carro em frente a tal praça e ela estava com outra mulher, senti meu chão cair ao ver que ela conversava animada enquanto a outra fazia carinho em seus cabelos.

- Que porra é essa? - perguntei parando na frente dela que levantou assim que me viu. - A idiota aqui ficou preocupada com você.

- Eu passei a noite em um hotel com a Aline. - falou séria.

- Desde quando está me traindo? - olhei para a mulher que apenas observava tudo.

- Traindo? Aline é minha prima, Dayane. Achei que estivesse aqui para me pedir desculpas e não para ser mais babaca ainda. - falou irritada.

- Desculpa. - tentei me aproximar e ela se afastou. - Vamos conversar, por favor.

- Não estou nem um pouco afim.

- E aquele papo de falar invés de ficar de birra? Só vale quando é comigo pelo jeito.

- Quer que eu fale? - assenti. - Tudo bem, vou falar.

- Ótimo. - a encarei.

- Você foi uma idiota, não me deu ouvidos esse tempo todo e fez o que fez. O que mudou na sua vida? Me diz se mudou algo.

- Não mudou nada, não precisa se preocupar.

- Esse é o problema, não mudou nada na sua, mas na minha sim. - se aproximou. - Tenho medo que me trate assim se eu fizer merda. Você me conhece, sabe que eu não aguentaria a sua frieza e a única que iria sofrer seria eu já que pelo jeito você não se importa.

- Eu nunca te trataria com frieza, amor.

- Já tratou sim só que você não percebe. Conhece aquele ditado? Quem bate esquece, mas quem apanha lembra.

- Era só me dizer, você sempre diz quando tem algo de errado. Pensei que estivesse tudo bem entre nós. Por que não me falou?

- Queria que tudo continuasse bem para você, seria mais fácil. - a voz dela sai embargada.

- Fácil? Estamos praticamente casadas, não tem que ser mais fácil.

- Lidar com você é difícil as vezes.

- E acha que lidar contigo é como? - rebati.

- Você nunca reclamou.

- Tem razão, porque é mais fácil. - sorri cínica.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora