Capítulo 20

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Pov. Day

Assim que acordei olhei para Carol que estava dormindo que nem um anjo, precisei tirar uma foto da minha namorada.

- Eu te amo. - sussurrei e dei um beijo em sua testa.

- Também te amo. - falou sonolenta.

- Vou trabalhar, ok? - falei levantando.

- Quer comer algo? - neguei. - Vou te ajudar a trazer as coisas, me manda mensagem antes de ir para sua casa, ok?

- Ok, baby. - peguei o violão e guardei na capa. - Tchau.

- Tchau, amor. - falou fechando os olhos novamente.

Cheguei mais cedo que o normal no local onde toco, mesmo assim arrumei tudo e comecei a tocar. Minha voz estava horrível então desisti de cantar. Resolvi buscar minhas coisas, geralmente ninguém costuma estar em casa nesse horário, mas antes de ir mandei mensagem para Carol.

Mensagem on:

Day: Minha voz tá meio enferrujada então parei de cantar. Vou direto para minha casa, ok?

Carol: Ok. Tô indo.

Mensagem off.

Guardei minhas coisas e fiquei esperando Carol que apareceu em menos de cinco minutos.

- Que moça bonita, tem cara de minha namorada. - falei me aproximando.

- Boba!- revirou os olhos.

- Caso alguém te pergunte algo não responda, ok? Mesmo que seja um dos meus irmãos. - ela apenas assentiu e me deu a mão.

Ela gostava de andar de mãos dadas comigo e eu também, era um alívio não ter que esconder nada, eu me sentia livre. Paramos em frete a minha casa e Carol me encarou esperando que eu abrisse. Peguei a chave de baixo do tapete e destranquei. Para minha surpresa e infelicidade estavam todos em casa, todos mesmo.

- Olha só quem voltou! - Léo veio correndo até mim e me abraçou.

- Olá, maninho. Estou com saudades de você. - baguncei seu cabelo. - Essa é a chave do meu quarto, sobe e pega seus álbuns de figurinha. Fica lá que eu já subo, ok? - entreguei a chave e ele subiu.

- Quem é vivo sempre aparece. - meu pai falou saindo da cozinha. - O que essa aí está fazendo na minha casa? - falou encarando Carol.

- Carol é minha namorada, pai. - mostrei a aliança e vi o olho de Vitão brilhar, ele estava sentado no sofá.

- Olá, minha menina. - minha mãe finalmente apareceu. - Fiquei preocupada com você, já falei para não sumir mais desse jeito.

- Claro, tão preocupada que nem sequer mandou mensagem. - revirei os olhos.

- O colégio de Felipe me ligou e disse que você cancelou o pagamento. - meu pai falou irritado.

- Seu filho me roubou, o que esperava que eu fizesse?

- Ele foi ameaçado pelos amigos. - tive que rir. Felipe apenas olhava a discussão.

- Se fosse isso ele teria conversado comigo e eu resolveria o problema, todos aqui sabem disso. 

- Eu tenho nojo de você, Dayane. - meu pai encarou todos ali. - Fiz de tudo por você e olha o que você se tornou. - me olhou com desprezo.

- Me tornei uma trouxa que sempre trabalhou e usou o dinheiro para ajudar meu pai nas despesas.

- Pai? - riu. - Conta para ela, Selma.

- Não faz isso, Luciano. Por favor. - minha mãe pediu com os olhos arregalados.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora