Capítulo 17

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Pov. Carol

Day estava longe enquanto secava os cabelos. Fiquei muito preocupada com tudo que aconteceu e dói ver que ela está magoada. Assim que terminou resolvi falar algo, sei que ela não gosta de silêncio e está quieta desde que subimos.

- Você sabe que eu te amo e vou estar aqui sempre, não é?

- Sei. - deitou em cima de mim e me abraçou. - Mas você sempre duvida que eu sinta o mesmo. Já disse que vou te provar, só não sei quando.

- Você não têm que provar nada. Só preciso de um tempo para entender tanta reciprocidade. - falei de forma exagerada.

- Bom, o seu pai já sabe e apoia, uma coisa a menos para se preocupar como ele mesmo diz.

- Talvez o meu pai já soubesse antes mesmo, mas minha mãe e seu pai não apoiariam.

- Tanto faz, ele era um ótimo pai, mas mudou com o tempo, estou decepcionada com ele. - falou chateada. - Sua mãe vem te visitar com que frequência?

- Não quero falar sobre ela agora, o foco são seus pais, eles vão te deixar morar sozinha?

- Já sou maior de idade, só continuava naquela casa por pensar que éramos uma ótima família, fui tombada. - riu sem humor.

- Eu te amo, dá vontade de falar isso toda hora. - ela me encarou ainda deitada em cima de mim e sorriu me dando um selinho.

- Se eu te pedisse em namoro, deixando bem claro que não estou fazendo isso agora, você aceitaria? - escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

- Talvez. - falei dando um sorriso bobo.

- Talvez, baby? Esperava no mínimo um pedido de casamento. - seu hálito contra meu pescoço me causava arrepios e talvez ela tenha percebido.

- O de namoro vem primeiro, só para avisar.

- Bom saber. - começou a dar beijos molhados no meu pescoço e sorriu assim que finalizou.

- Você é minha perdição, Dayane.

- Deixa eu me perder em você? - me encarou com aqueles olhos que agora tenho certeza que são capazes de me hipnotizar.

- Ok. - dei um sorriso safado e levantei para trancar a porta do quarto.

Ela não perdeu tempo, assim que me virei Day estava de pé e me jogou contra a porta, coloquei minhas mãos em seu pescoço e ela apertou meu corpo contra o seu iniciando um beijo feroz que durou até o ar fazer falta.

- Tem certeza que quer isso? - falou ofegante descendo beijos pelo meu pescoço.

- Tenho. - tirei a camisa que ela usava e ela tirou a minha.

- Eu te amo muito, baby. - apagou a luz do quarto e acendeu um abajur que ficava na minha escrivaninha.

- Também te amo. - sorri e ela voltou a me beijar.

Ela me guiou até a cama e me jogou na mesma ficando por cima. Dayane na minha cama, uma forte chuva lá fora, as luzes apagadas e apenas uma luz no canto do quarto, eu não conseguia mais me conter. Tirei seu sutiã me dando a bela vista de seus peitos, ela sorriu e retirou o meu sutiã também. Senti seus dedos massagearam meu peito esquerdo enquanto ela chupava desesperadamente o direito, fez o mesmo no outro depois, deixando ambas sensíveis. Ela parou e me encarou com uma expressão indecifrável. Eu já estava ofegante.

- Qualquer coisa é só pedir que eu paro, ok? - a chuva estava cada vez mais forte lá fora.

- Ok, me faça sua logo. - ela sorriu com minhas palavras. Amo essa mulher.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora