Capítulo 19

3.8K 310 37
                                    

Pov. Carol

Day foi para escola de inglês já faz mais de duas horas, talvez ela tenha ido para casa depois e isso me deixa um pouco preocupada. O que aconteceria se o pai dela assumisse que abandonou a mãe dela grávida? Apesar de preocupada estou feliz, ela conseguiu lidar com isso e já foi atrás de um emprego. Meu celular vibrou e o peguei imediatamente.

Mensagem on:

Day: Babyyyyy

Carol: Tô aqui.

Day: Eu já estou chegando, mas preciso de um favor

Carol: Qual?

Day: Vou bater na porta do seu quarto e você vai abrir de olhos fechados, ok?

Carol: Sério? Ok...

Day: Sério. Já estou indo

Mensagem off.

Em menos de dez minutos Day bateu na minha porta e fiz o que ela pediu, abri com os olhos fechados.

- Obediente, gostei. Tenho que colocar isso aqui, mas não se preocupa que não vou te sequestrar. - falou me virando e colocando uma venda nos meus olhos.

- Não é o que parece. - ri e ela me puxou fazendo com que eu sentasse na cama.

- Vamos jogar um jogo. - fiquei esperando que ela continuasse. - Eu pergunto e você responde. - se sentou na minha frente. - Precisa acertar apenas três delas para ganhar o prêmio.

- Tudo bem, pode começar. - eu já estava ficando ansiosa.

- Onde nos conhecemos?

- Fácil, em frente ao cinema.

- Apenas responda. Qual foi o apelido por qual te chamei assim que nos conhecemos?

- Ruiva mimada.

- O que eu estava comendo enquanto conversava com você por mensagem naquela noite?

- Hambúrguer.

- Quando descobriu que estava apaixonada?

- Quando senti ciúmes por ter beijado aquela garota.

- Quando descobriu que eu te amava de verdade?

- Hoje de manhã quando você disse palavras bonitas depois que me entreguei a você.

- Só hoje, baby? - reclamou. - Quando desejou ser minha pela primeira vez?

- No sofá, depois que descobri que estava apaixonada.

- Você já quis me agarrar antes disso, quando fomos na balada.

- Mas eu estava bêbada.

- Ok, então. - riu. - Quando teve medo de me perder?

- Quando vi você beijando aquela mulherzinha. - respondi.

- Quando chorou por mim pela primeira vez?

- Quando te beijei no carro e pensei que tivesse te perdido. - respondi.

- Quando quis desistir de mim? - ela estava mais próxima, sentia sua respiração em meu rosto.

- Nunca. - sussurrei e ela me beijou, foi um beijo calmo e intenso, eu já estava com saudade de sua boca.

- Vou te dar o seu prêmio. - me entregou um papel na mão. - É um ingresso para o cinema de casais hoje à noite.

- Yaaaas! Posso tirar a venda agora?

- Não. - levantou. - Eu escrevi uma música para você. - sentou de novo, mas com o violão no colo. - Presta atenção na letra. - respirou fundo e começou a tocar.

A minha maior riqueza - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora