Capítulo 8➡Gabriel (Revisado)

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O resto da tarde passa calmamente e quando dão cinco e meia saio da empresa. Estou exausto, tenho trabalhado como um louco para deixar as coisas em ordem. Óbviamente meus primos me ajudam, porém eu sou o chefe, eu preciso cuidar de tudo.

Chegando em casa encontro o Casthiel jogado no sofá da sala assistindo desenho animado na minha super televisão.

---Oi garoto!---Digo me abaixando perto dele que agarra meu pescoço.

---Oi gabe! ---Sorrio enquanto aperto mais ele em um abraço.

---Como você está? --- Me sento ao seu lado.

---Mamma me fez tomar remédio amargo, acredita?---Diz indignado e eu gargalho.

---Sua mãe é uma garota muito má, não é? ---Ele assente. ---Vem comigo, eu tenho um lugar super irado para te mostrar, mas, você vai ter que manter segredo de todos os seus amiguinhos, ok? ---Ele assente curioso.

Subo as escadas com o garoto em meu colo, destranco a porta do meu pequeno museu e então ao ver minha coleção de miniaturas de carrinhos antigos e atuais Casthiel pula do meu colo no chão e começa a pular correndo por todos os cantos.

---Mamma! Mamma!---Começa a gritar e logo a Rebecca aparece com um semblante assustado enrolada em uma toalha com o corpo inteiro pingando água. Engulo em seco.

---Casthiel, quase me mata de susto menino!--- Diz ela ainda sem me olhar.

---Estamos bem, e a salvo. ---Meus olhos traidores vão para a suas pernas. Ela me olha assustada talvez ainda não tinha me visto. ---Não colocamos fogo em nada... Ainda!---Minha voz sai uma droga de duplo sentido o que faz a mulher correr como se tivesse visto o diabo. Parabéns Gabriel, ponto para você seu bosta.

A realidade é que ela mexe comigo, mexe bem mais do que eu quero. Os olhos verdes, a pele cor de chocolate, os cabelos negros, as curvas... Tudo, exatamente tudo nessa mulher me enlouquece!

E eu não sei por quanto tempo mais suportarei o desejo que tenho de toca-la, nenhuma mulher antes me tratou assim, como se quisesse apenas amizade, como se não me visse como um homem. Minha virilidade compara-se a nada quando se trata de Rebecca.

Pego uma das minhas miniaturas preferidas.

---Casthiel, ---Chamo o garoto que me olha, me abaixo perto dele. ---Tome, esse será seu, e quando você crescer eu te darei um de verdade exatamente como esse. ---Entrego o carrinho vermelho para ele.

--- Sério? --- Pergunta espantado. Assinto. ---Obrigado! --- Me abraça pelo pescoço.

***

O nível de monotonia esta beirando o máximo na minha vida! Janto sozinho, desde o acontecido no quarto das minhas coleções Rebecca foge de mim como o diabo foge da luz.

Não posso culpá-la, quase ataco a coitada, tenho que aprender a controlar meus impulsos e principalmente meus olhos.

Me jogo no sofá bufando, sem ter o que fazer e então  fico assistindo TV. O Casthiel aparece tímido na porta.

---Hey Tito... ---Sussurro e ele se aproxima , sobe no sofá e deita a cabeça no meu colo. Travo. Mais na hora em que ele me olha com os olhos verdes mais lindos que eu ja vi e com um sorrisinho sutil no rosto, eu me desmancho.

Talvez o carinha seja tao carente e solitário quanto eu...

Acaricio seus cabelos negros enquanto ele brinca com o controle da TV, não sei por quanto tempo ficamos assim, só sei que sinto meus olhos pesarem na medida em que o filme estende -se.

***

Só me dou conta que peguei no sono quando a Rebecca aparece querendo tirar o Casthiel do meu colo.

---Senhor, eu não queria acordá-lo. ---Diz em um tom de desculpa.

---Deixe que eu levo ele. ---Sussurro para não acordá-lo. O pego com todo cuidado no colo e subo as escadas. Rebecca sobe atrás de mim.

O deito com cuidado na cama, cubro seu corpo e então deposito um beijo no topo da sua cabeça.

---Durma bem, angelo...---Sussurro me levantando da cama.

Sua mãe está escorada na porta de braços cruzados. Seu olhar é perdido. Os longos cabelos lisos estão soltos caindo por seus ombros expostos pelo vestido de alças finas que ela usa, sua pele tem alguns roxos que ela tenta insistentemente cobrir. Me pergunto o que deve ter acontecido com ela, e eu sei a resposta, um fodido pau no cu deve ter agredida a menina, o lixo que fez isso com ela não merece perdão. Sinto o ódio subir pelas minhas veias, não posso negar, tenho um carinho enorme pelo menino e eu odeio a ideia de alguém fazer mau para ele. E sobre a mãe dele, bom a mãe dele vai ser minha perdição.

Os olhares das duas partes são constantes, estou encantado demais pra voltar atrás. Não vou mentir que eu já sofri demais em relacionamentos, ela talvez também caso tudo que penso seja verdade, mais eu não sei o que acontece comigo quando estou perto dela. Gabriel Ferrari o mafioso morre e da minha morte nasce alguém que eu nunca experimentei ser em toda a minha vida.

Coço a nuca. Caminho até a porta ficando frente a frente com a mulher que tem fodido com meu psicológico. Olho no olho. Chega a arrepiar.

---Boa noite senhor Gabriel. ---Diz e eu sorrio.

---Boa noite é o caralho! ---Puxo sua cintura fina e colo seu corpo no meu, o olhar assustado da mulher a minha frente faz meu monstro interior reviver.

Ah foda-se!

Antes que ela comece todo o mimimi eu a beijo com toda fúria que tenho. Explodo ao sentir o gosto doce de seus lábios macios, sem me controlar mordo sofregamente aquele pequeno pedaço do céu, em resposta ela geme me puxando pelo pescoço em busca de mais, meu membro pulsa dentro da calça, e eu faço questão de esfrega-lo em sua barriga. Chupo seu lábio inferior e em seguida desço meus beijos pelo seu pescoço, passando a língua demoradamente no lóbulo da sua orelha.

---Senhor Gabriel... ---Ela geme e eu esfrego minha ereção nela mais uma vez.

---Quer que eu pare mea bela? ---Digo baixo chupando seu pescoço.

---Me... Meu filho!--- Sorrio e seguro na base de suas coxas grossas.

---Enrole-as em mim. ---Exijo e vejo seu corpo tremer.

***

Assim que chegamos no meu quarto coloco seu corpo no chão. Fecho a porta pressionando-a contra a mesma, ela não vai me escapar. Tiro a camisa jogando em algum lugar do quarto. Logo voltamos a nos beijar com desejo demais para ser verdade. Coloco suas mãos acima da cabeça e puxo seu vestido o jogando em algum lugar do quarto. Quando as solto uma delas desce pelo meu abdómen e entao aperta meu membro por cima do tecido fino do moletom. Seguro seus seios admirado, beijo os mamilos enrigessidos, modiscando-os em seguida. Ela geme baixinho enquanto me puxa para mais um beijo, sua mão entra pelo shorts e aperta meu pau.

---Ah mulher não faz isso comigo não! ---Digo sofrido. Mais um chorinho no quarto ao lado nos faz cair na real, e o que era apenas um leve choramingado  tornou-se gritos.

---Meu filho!

***

Senhores Ferrari- Gabriel (Revisado) Onde histórias criam vida. Descubra agora