Capitulo 29➡ Gabriel (Revisado)

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Por meu carro encontrar-se todo quebrado acabo seguindo para a "Sala de jogos" com um dos fantasma, Antonie, o sub chefe de segurança, braço direito de Raphael, o atual chefe.

---O que o senhor vai fazer com o Marcus?---Pergunta quebrando um pouco do silencio presente no carro.

---Não vou matá-lo. ---Afirmo olhando firmemente pela estrada deserta. O comboio que trás meu irmão é nossa única compania em um raio de 50 quilômetros.

---Então... ---Insinua sem entender meus planos.

---Vou fazê-lo sofrer até a morte!---Sorrio de lado. ---Uma morte rápida não será o suficiente para fazer Marcus pagar seus pecados. Ele precisa de uma morte lenta e dolorosa. Dessa vez, eu mesmo vou dar a sentença, Raphael apenas será meu carrasco.

***

Desço do conversível e entro no enorme galpão. Pode me chamar de louco mais mandei construí-lo especialmente para o meu irmão. Eu sabia que um dia eu o pegaria e quando isso acontecesse eu arrancaria cada fio de cabelo seu, um por um. No complexo existem outros galpões, um deles era o utilizado quando éramos os anjos.

O local está bem iluminado e de longe posso ver Marcus empidurado no teto e com as pernas presas no chão , com correntes grossas.

Me aproximo dele e ele abre os olhos verdes e me encara furioso.

---gostando das acomodações irmãozinho?--- E como se fosse um bicho ele rosna e avança em cima de mim espumando de raiva. ---Garoto mal... ---Debocho.

---Você vai me pagar Gabriel. ---Sussurra.

---Ah não... ---Me aproximo de seu ouvido e sussurro. ---Porque você não sairá vivo daqui!---Tiro o terno e entrego para um dos fantasmas segurar. Levanto as mangas da camisa e estalo os dedos. Acerto um soco na boca do seu estômago o que faz ele gemer de dor. ---Era assim que minha mulher gemia pra você desgraçado?---Bato outra vez no mesmo lugar e ele dessa vez geme mais alto. Bato outra vez. E outra. Peco a conta de quantos socos dei em seu estômago. Me afasto dele e ele puxa o ar com força vomitando sangue logo em seguida.

---Porque não me mata de uma vez? ---Pergunta rouco com o sangue escorrendo de sua boca.

---Te matar e perder toda a diversão? Jamais ---Limpo as mãos em uma toalha. ---Mais agora tenho que ir pra casa, minha mulher me espera! ---Sorrio e ele rosna. ---Deixem ele so a pão e água.

---Sim cappo.

---Podem se divertir crianças... ---Digo o mais frio possivel.

---Eu sou apenas uma distração seu imbecil. Algo bem maior que eu virá em seguida. Bem maior que você. Vocês não irão impedir, todos vão sucumbir. ---Puxa o ar e tosse. ---Você será o primeiro a morrer Gabriel, não vai se livrar do anjo da morte, como você tenta incansavelmente se livrar de mim. O clã dos anjos cairá e a máfia se levantará com a força de Deuses e assim conquistará o mundo!

---Batam até ele perder a consciência, já está louco mesmo. ---Debocho e saio ouvindo os gritos de dor daquele que carrega o mesmo sangue que eu.

***

Chego em casa de manhã e não penso em outra coisa além de dormir. Rebecca continua no hospital.

Isso é outra coisa que me tira o juízo. Rebecca ter voltado. Essa mulher veio pra colocar minha vida de cabeça para baixo. Tirar meu sono. A concentração no trabalho. Veio pra fuder comigo e com meu psicológico que ja não é lá essas coisas. 

Cansado demais eu so tiro a roupa e desabo na cama, apagando completamente.

***

Acordo com o sol queimando minha pele clara. O cheiro de comida está forte, Carmela deve estar preparando algo muito bom pois o cheiro está alcançando o segundo andar. O relógio no criado mudo marca 3 da tarde.

Senhores Ferrari- Gabriel (Revisado) Onde histórias criam vida. Descubra agora