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Olá minhas amoras aqui deixou mais um feito no campo para vocês e espero que gostem!!!

Victória o cavalgou com loucura e o gozo logo chegou para ambos tão intensos que ela se jogou em seu peito o sentindo respirar pesado enquanto seu coração tinha um descompasso total, ela não ficava atrás e respirava pesado sentindo que a vida fazia sentindo depois daquele momento. Ela sorriu e acariciou o braço dele toda carinhosa por longos minutos até que ele disse firme:

— Eu estou louco por você e você não vai embora daqui esse final de semana... — falou certo daquelas palavras e ela levantou seu corpo o encarando...

— Você quer mesmo que eu fique aqui? — sentou sobre ele. — Depois do que fiz...

Victoriano sentou junto a ela e tocou seu rosto, como ela poderia pensar que ele não a queria ali? Se não a quisesse ali nem naquela cama estariam, sorriu e beijou a boca dela. Victória o abraçou pelo pescoço e sorveu dos lábios dele da mesma forma como ele sorvia de seus lábios, o corpo dela foi levantado e ele voltou a estar dentro dela.

— Aaaah... — gemeu o soltando.

— Você é diferente... — falou apertando a cintura dela.

— Eu estava cheia de trabalho aquele dia... — parou de mover a cintura. — Eu fui atrás de você, mas você já tinha ido embora e minhas filhas disseram que não tinha seu número, mas era mentira porque elas vieram para cá sem a minha permissão. — falou com calma se explicando.

— Isso não importa mais... — tocou o rosto dela. — De certa forma não me conhecia mesmo. — sorriu. — Transamos dentro do carro e nem seu número eu peguei.

Ela riu junto a ele o acariciando nos ombros e voltou a mover o quadril lentamente enquanto o olhava nos olhos.

— Estávamos enferrujados para essas coisas!! — deu vários selinhos nele. — Eu não pretendo ir embora esse final de semana, quero viver esses dias ao seu lado e depois podemos ver no que isso vai dar. — sorriu. — Não vamos fazer planos, vamos apenas viver.

Victoriano assentiu tocando e beijando onde conseguiu e nada mais precisou ser dito e os dois se fundiram em desejo e paixão ali por horas... Quando à hora do almoço chegou os quatro entraram pela porta rindo muito, mas logo pararam ao ouvir a voz bem conhecida.

— Vejam só se não são as fujonas!!! — ficou de pé cruzando os braços.

— Mamãe... — Fernanda falou com os olhos arregalados e olhou para Maria.

— Mãe a gente pode explicar... — Maria falou logo.

— Eu não quero explicações nenhuma de vocês duas!!! — Victória foi rude. — Quero apenas que peguem suas coisas que vamos pra casa.

— Mamãe, a senhora não pode fazer isso!!! — Fernanda quase gritou.

— Victória, não seja assim com elas... — Victoriano tentou argumentar e ela o encarou.

— Se fosse seus filhos, você certamente estaria igual então não se meta na educação de minhas filhas!!! — foi rude e as meninas temeram então.

— Não briga com ele!! — Maria defendeu. — A gente já vai arrumar nossas coisas!! — saiu puxando Maria e os meninos olharam o pai e ele negou ajuda e eles subiram também.

Victória se certificou de que elas tinham subido mesmo e se aproximou de Victoriano e o puxou pelo pescoço dando um monte de selinhos nele.

— Você poderia ser atriz. — ele falou rindo.

— Quem sabe um dia!!! — riu e o beijou mais queria estar ali o maior tempo possível, mas logo se afastou e se recompôs ao ver as meninas descerem. — E da próxima vez que abrigar essas duas aqui na sua casa sem minha permissão eu vou ligar pra polícia e te denunciar por sequestro.

— Mamãe, não precisa de tanto. — Fernanda falou toda chorosa.

— Vá para o carro Fernanda e não me faça perder o resto de paciência que eu tenho!!! — passou as mãos no cabelo.

Victoriano queria rir, mas segurou bem e as acompanharam até o carro, elas se despediram dos meninos que também não estavam com uma cara nada boa e quando elas entraram no carro Victória as olhou e disse:

— Foi assim que eu me senti quando pedi a vocês o telefone dele e vocês disseram que não tinha!!! — apontou o dedo para cada uma. — Tirar o direito de vocês duas se divertirem eram o que eu deveria fazer depois do que fizeram comigo!!! — se afastou do carro dando dois passos para trás e Victoriano a abraçou por trás beijando seu pescoço.

— Você estava mentindo pra gente? — Maria falou inconformada saindo do carro.

— Eu não acredito nisso!!! — Fernanda falou sem acreditar na cena da mãe.

— Aprendam que nessa vida tudo tem consequência!!! — piscou para elas. — Agora vamos almoçar que estou com fome!!!

— A sua mãe é a melhor do mundo!!! — Emiliano falou rindo e ela o olhou. — Eu sou Emiliano e esse é meu irmão Alejandro!!! — falou rindo era a primeira vez que falavam no meio daquela confusão.

— Vocês são outros que deveriam levar uma surra para aprender a não brincar com a gente!!! — sorriu mesmo brigando com eles e se aconchegou mais nos braços de Victoriano que sorriu percebendo que ela queria aquele contato todo com ele.

— Vamos almoçar e depois veremos o castigo dos quatro!!!

— Pai, vamos levá-las a cidade para tomar sorvete. — Alejandro falou sorrindo.

— Vamos sim. — beijou mais Victória e a puxou para dentro e eles os seguiram.

O almoço foi uma comédia só, era uma família se iniciando do inusitado e Victória ria alto das piadas dos meninos assim como as meninas que contaram a ela as aventuras daquela manhã na fazenda e tudo era calmo e risonho para eles. Victoriano não podia deixar de olhar Victória que hora ou outra estava com a mão em sua perna fazendo carinho, ela nem se quer percebia que fazia involuntariamente o fazendo sorrir com aquela carícia espontânea.

Quando o almoço terminou os quatro subiram para se trocar e eles foram para a sala, Victoriano a agarrou em beijos a deitando no sofá e ela sorriu agarrada a ele. Era tão gostosa aquela sensação de poder ter alguém ao lado, Victória já não se lembrava o quanto era bom beijar na boca, fazer amor por várias e várias vezes e mesmo que fosse uma relação começada por um encontro na internet, ela sabia que tinha muito a viver com ele.

Os quatro desceram e começaram a rir e a fazer piadas com os dois que se soltaram rapidamente ofegantes e levantaram sem dar muita importância mesmo com Victória vermelha, era algo novo e ela não queria ver as filhas constrangidas, mas parecia ao contrário já que elas riam e faziam piadas junto aos dois. Victoriano segurou na mão dela e a beijou de novo mostrando que nem ligava para eles e eles fizeram cara feia dizendo que iam no outro carro juntos e os dois foram no de Victoriano.

Quando chegaram à cidade vinte minutos depois, eles desceram numa falação só e os dois riam de mãos dadas daquela bagunça toda. Alejandro era o que mais falava e ao olhar para o lado viu a mãe e gritou para ela.

— Mamãe?

Inês o olhou no mesmo momento e Victória olhou para Victoriano.

— Ela é a mãe dos seus filhos? — questionou e ele respirou fundo com ela soltando sua mão...

FEITO NO CAMPO - VyVOnde histórias criam vida. Descubra agora