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Bom diaaaaa amores, espero que gostem do capitulo!!

— Acho que é do Arthur! — começou a abrir. — Ele me disse que iria entrar com o pedido de divorcio!

— É mesmo definitivo isso? — ele perguntou curioso. — Vocês sempre estiveram tão bem! — podia se lembrar de quando os via juntos e aquilo o deixava mal por ainda amá-la, mas o tempo tinha passado e ele entendido que a vida seguia e tinha encontrado uma mulher maravilhosa na qual ele tinha perdido também.

— É sim! — leu o conteúdo do envelope e seus olhos arregalaram.

— Algo ruim? — percebeu o quanto o corpo dela ficou rígido e ela o olhou.

— Victória está me processando!!

Victoriano arregalou os olhos e pegou o papel das mãos dela e começou a ler, Inês teria que comparecer a delegacia da cidade de imediato para prestar esclarecimentos, ela respirou pesado bufando a mulher era uma maldita e ela sabia que naquele jogo tinha perdido e ele voltou seus olhos para ela entregando o papel. Victória não iria fazer algo como aquilo se estivesse errada e ele se sentiu um completo idiota por ter defendido a pessoa errada e perdido quem realmente importava para ele, mas Inês machucada daquele modo como estava era muito difícil de acreditar que nada tivesse acontecido entre as duas já que não tinha ninguém para desmentir as palavras dela.

— Algo que tenha que me contar? — falou com a voz rude.

— Essa mulher é louca e está querendo chamar atenção! — se manteve firme. — Eu vou me arrumar já que tenho que ir responder um processo por ser agredida! — não podia se desmentir na frente dele.

— Eu te espero aqui que vou com você!

Ela tentou não transparecer sua raiva e apenas assentiu e saiu de sua visão, subiu para se vestir e ele pegou seu celular, discou o numero de Victória e ela como sempre o ignorou, mas dessa vez tinha um sorriso no rosto por saber o motivo e ele gravou um recado em sua caixa postal pedindo que ela o atendesse e explicasse aquela denuncia, ela depois de ouvir apenas mostrou a língua para o telefone como uma criança cheia de birra. Ela voltou ao trabalho e ele continuou a esperar Inês que logo apareceu e eles se foram, ela estava apreensiva mais não poderia fugir naquele momento.

(...)

Victória chupava um sorvete de limão enquanto esperava a chegada de Inês, se deliciava com aquele gosto amargo e sorria somente em imaginar a cara de Inês ao receber aquela intimação, ela não precisava estar ali mais queria ver a cara dela e saber se iria continuar a mentir sobre o que realmente havia se passado entre elas, Oscar a olhava desfrutar de seu sorvete e ria porque em uma sacola que ele segurava tinha mais dois sorvetes do mesmo sabor à espera dela. A porta da delegacia se abriu e por ela passou Inês que foi logo avistada por Victória que abriu seu segundo sorvete, mas para a sua decepção logo atrás entrou Victoriano e ela se sentiu rasgar de ciúmes e decepção mais uma vez.

Ele a viu e de imediato foi a ela deixando Inês falando sozinha, estava tão ansioso e o caminho todo pensou se iria encontrá-la ali e por fim depois de três dias e meio estava em sua frente e ela como uma boa orgulhosa que era olhou para seu sorvete e o levou a boca e o mordeu sem dar atenção a ele que sentou ao lado dela ofegante abrindo a boca para falar, mas desistiu por duas vezes. Victoriano parecia um adolescente com o coração acelerado e as mãos geladas por não saber como conduzir aquela conversa depois do que tinha feito e o único que conseguiu fazer naquele momento foi tocar a barriga dela que se tremeu, mas seguiu firme olhando para frente.

— Como você está? — a voz chegou a sair tremula.

Ela o encarou por fim e com um sorriso o respondeu.

— Eu estou maravilhosamente bem! — piscou debochada como sabia ser. — Hoje mais que nunca estou radiante! — voltou a comer seu sorvete.

— Por que você está fazendo isso? — perguntou com calma.

Victória recebeu aquela pergunta como uma ofensa e rapidamente tirou a mão dele de sua barriga e ficou de pé o encarando.

— Porque quando uma pessoa acusa a outra, ela tem que ter provas pra provar que de fato o outro fez e ela vai ter que provar que eu bati naquela cara de piranha que ela tem! — perdeu a compostura e o ar falando tudo bem rapidamente. — Agora vá com a sua amada que ela vai precisar do seu apoio para sustentar a mentira dela e espero que não se esqueça de nenhum detalhe quando também for intimado para depor nesse caso! — piscou para ele com puro deboche e olhou para Oscar o chamando para irem longe deles.

O ar estava carregado ali e ela foi para o outro lado e sentou para terminar seu sorvete enquanto o olhava e bufava por ele ser tão estúpido e estar ali com Inês, entendia que ele continuava a duvidar dela e que Inês ainda ganhava aquela batalha simplesmente por tê-lo a seu lado e isso a deixava furiosa. Inês o avisou que iria conversar com o delegado e ele continuou no mesmo lugar encarando Victória que o ignorava mais podia sentir aqueles olhos intensos sobre ela e ele suspirava cheio de vontades de estar com ela, beijar e amar aquele corpo que tanto sentia saudade e o principal: Poder desfrutar de seu bebê que crescia rápido dentro de sua barriga.

Depois de alguns minutos se passarem o delegado veio e a chamou para entrar na sala onde estava Inês e Victoriano prontamente se levantou para acompanhá-la, mas somente com um olhar dela, ele recuou. Ela caminhou para a sala ao lado de Oscar e ambos entraram, Victoriano passou as mãos no cabelo nervoso sem saber o que aconteceria dentro daquela sala com as duas mulheres que eram importantes em sua vida: uma no passado e a outro presente e futuro já incerto. Ele tomou uma água e ali sentou para esperar por elas.

Dentro da sala Inês encarou Victória e ela sentou com um sorriso no rosto e acariciou sua barriga avantajada e esperou que ela dissesse algo.

— Por que está fazendo isso? — por fim quebrou o silêncio.

Victória a encarou com seu olhar imponente e rapidamente a respondeu.

— Porque boca pra acusar todo mundo tem, mas quero ver sustentar e provar o que diz! — foi curta e grossa. — Você achou mesmo que iria deixar barato essa acusação pra você ficar gozando por aí de boa moça enquanto eu saia de ruim nessa história? — sorriu. — Eu sou Victória Sandoval e você vai aprender a dançar conforme a minha música!

FEITO NO CAMPO - VyVOnde histórias criam vida. Descubra agora