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E nem precisou de 84 anos para o capitulo sair em kkkkkkk Espero que gostem e Pumpe Pumpe iiiiirrruuuuuu kkkkk

— Maldito! A culpa é sua! — gritou com ele. — A culpa é sua por eu ficar invalida! Sua e daquela maldita mulher, tomara que aquela criança não vingue! — vociferou sem se dar conta no peso de suas palavras.

Victoriano arregalou os olhos no mesmo momento e se afastou da cama com o coração acelerado, como ela poderia vociferar tanto ódio num momento como aquele? Ele negou com a cabeça e sem conseguir dizer se quer uma palavra ele saiu do quarto no momento em que o medico entrava e ela gritava chorando muito o quanto o odiava. O medico não conseguindo fazer com que ela se acalmasse aplicou um leve calmante e ela começou a pegar no sono e os dois meninos se olharam sabendo que vinham tempos bem difíceis para todos.

(...)

Victoriano entrou na empresa apressado e caminhou diretamente para o elevador, estava nervoso batia o pé por não chegar logo onde queria, respirou fundo e assim que as portas se abriram ele correu até a sala de seu amor sem se quer ser anunciado e não encontrou ninguém fazendo com que um desespero tomasse conta de seu corpo e ele voltou até a secretaria.

— Onde está, Victória?

— Está em reunião senhor, acabou de entrar e vai demorar um pouco, mas o senhor pode esperar na sala dela se preferir! — sorriu gentilmente.

Victoriano não queria saber de esperar e caminhou pelos corredores da empresa e quando achou a sala ocupada pela reunião ele entrou e os olhos de Victória foram de imediato aos dele não gostando nada de sua atitude, mas ele não queria saber e se ela quisesse poderia dar uma bronca nele ali no meio de todos. Ele se aproximou dela sem se importar com mais ninguém e a beijou nos lábios e depois abaixou beijando sua barriga já que ela tinha virado a cadeira para se levantar e o tirar dali no grito, mas o sentido ali agarrado a sua barriga percebeu que tinha algo de estranho e tocou seus cabelos abaixando a guarda.

— Meu amor, eu preciso de você! — a olhou. — Essa reunião pode ficar para outro momento? — voltou a acariciar a barriga dela.

— Victoriano...

— Por favor, meu amor! — suplicou.

Victória olhou a todos e depois voltou seus olhos a ele ficando de pé assim como ele e pediu que eles guardassem um momento que ela já retornaria, pegou na mão dele e o levou direto para sua sala o deixando no meio dela.

— O que aconteceu? — já estava assustada com aquele jeito dele.

Ele se aproximou novamente de seu corpo e a segurou pelo rosto.

— Me perdoe por ter te feito chorar, por ter sido um estúpido quando na verdade só deveria te dar meu amor e a minha atenção incondicionalmente! — beijou seus lábios com um selinho. — Eu te amo Victória e quero que se case comigo!

— A que se deve tudo isso? — falou desconfiada e se afastou dele se recordando das palavras de Inês.

— Meu amor, eu sei que mereço esse pé atrás que está comigo, mas eu não quero viver se quer mais um minuto longe de você! — se aproximou de novo.

— Você não pode me pedir em casamento quando já é casado! — soltou trincando os dentes.

— O que está falando? — ficou até confuso por um momento.

— Você e Inês nunca se divorciaram de verdade! — foi para o outro lado da sala. — Eu não aceito me casar com você até porque não podemos! — estava chateada com tantas coisas.

Ele foi até ela novamente e trouxe para seus braços a segurando pela cintura com uma mão e a outra foi em seu rosto.

— Eu nem me recordava mais desse fato, mas você pode ir comigo até o meu escritório e eu assino os papéis agora mesmo!

— Por que esta assim? — o notava alterado.

— Eu só quero cuidar de você e do nosso filho! Quero que você seja a minha esposa e que a gente possa viver um pouco em tranquilidade que é o que precisamos! — estava abalado pelas palavras de sua ex.

— Não vamos conseguir isso que quer com aquela mulher entre nós!

— Ela nunca mais vai ficar entre nós e eu te prometo aqui e agora de joelhos! — se ajoelhou frente a ela tocando sua barriga e distribuindo beijinhos ali. — Vocês é a minha prioridade!

— Levanta! — pediu com o coração aos saltos e ele levantou. — Não me prometa o que não vai cumprir!

— Eu te amo e quero que seja a minha esposa! — beijou os lábios dela mais uma vez e intensamente sendo retribuído. — Vamos sair daqui!

— Eu preciso terminar a minha reunião! — falou num fio de voz porque ele tinha o dom de deixá-la mansa.

— Mande que alguém termine por você! — falou em seus lábios. — Eu não vou te deixar voltar para aquela sala se não for pra se despedir!

— Você é maluco! — sorriu pela primeira vez.

— Por você! — sorriu também.

— Eu não posso largar a minha reunião assim do nada e você se quer tanto estar comigo é só me esperar que eu prometo não demorar mais que o necessário!

— Eu tenho outra opção?

— No momento você não tem opção alguma e nem créditos comigo!

Ele suspirou sabendo que era verdade e a beijou nos lábios para que ela fosse logo terminar aquela reunião e ela o segurou em seus braços se deliciando com seus lábios e logo o soltou por falta de ar, Victória sorriu e se retirou da sala indo novamente para a sala de reuniões e ali ficou por uma hora e meia. Quando ela voltou para a sala o encontrou adormecido no sofá e ela se aproximou admirando aquela beleza que somente ele tinha e suspirou se perguntando por que ele não podia fazer as coisas sempre certas? Por que tinha que ser tão ingênuo em acreditar no que aquela mulher falava e fazia ao invés de estar ao lado dela que era sua esposa?

Victória tinha algumas decepções com ele e com as filhas e aquele momento que era para ela seguir em paz e curtir aquela gravidez ao lado deles parecia impossível já que os problemas os rondavam e ela sentia em seu coração que não era o fim já que Inês estava naquele hospital e ela se quer sabia o diagnostico dela para poder se defender do que viria. Ela se aproximou dele e o tocou no rosto fazendo com que ele desse um pequeno pulo de susto já que não tinha adormecido há muito tempo e ela deu um meio sorriso para ele.

— Está ai há muito tempo?

— Acabei de chegar! — foi até a jarra de água.

— Então podemos ir?

Ela afirmou com a cabeça e deixou o copo assim que terminou de bebê-lo e ele estendeu a mão para pegar a bolsa dela que ela pegou para que pudesse ir, Victória deu a ele e eles saíram da empresa indo direto para o carro dele. Victoriano não estava para brincadeira naquele momento e ele dirigiu até seu escritório e quando adentrou a sala dele ele foi até uma gaveta e a destrancou pegando de dentro um envelope marrom e a olhou.

— Para que não tenha duvidas de que agora será diferente! — tirou de dentro os papéis e rubricou todas as paginas onde estava marcado e ao final guardou novamente dentro do envelope e voltou seus olhos a ela. — Oficialmente livre para a mulher que eu amo!

— Você tem muito que ser aprovado para ser o marido da Sandoval aqui! — piscou no final da frase e ele riu. — Vamos que eu estou com fome!

Victoriano então gargalhou e com o envelope na mão foi até ela a agarrando por trás e eles se foram depois de ele deixar o envelope com a secretaria para que entregasse a seu advogado.

FEITO NO CAMPO - VyVOnde histórias criam vida. Descubra agora