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Oieeeee espero que gostem desse capitulo!!!

— Vocês duas também são o mais sagrado pra mim e por isso me chateou tanto ser a ultima, a saber!

— Não foi a ultima porque ninguém sabia até ontem! — saiu do colo dela. — Alejandro me disse que contou ao pai ontem e pela confusão que teve entre vocês, acho que nem deu tempo de vocês conversarem!

— E nem vamos conversar porque eu o quero fora da minha casa!

— Mamãe, não seja assim! — falou com calma.

— Eu serei do modo que eu quiser, Victoriano não faz mais parte da minha vida! — falava bem serio.

Ele que terminava de adentrar o cômodo e ouvir aquela ultimas palavras disse:

— Tem certeza disso, Victória? — e os olhos se encontraram.

Era claro que ela não o queria fora de sua vida, iriam ter um filho juntos e o amava demais, mas não iria ser acusada e pior ainda chamada pelo nome da ex, somente em lembrar o sangue fervia e ela queria de fato agredi-lo. Victória era orgulhosa demais e não voltaria atrás naquele momento até porque ele não parecia arrependido de tê-la acusado daquela maneira sem se quer dar o beneficio da duvida a ela.

Maria ficou de pé no mesmo momento e achou melhor deixar que os dois resolvessem seus problemas, saiu rapidamente da mesa e subiu para o quarto enquanto eles se encaravam sem piscar. Victória era uma fera e estava magoada com o que tinha se passado e naquele momento estava preste a determinar o futuro dos dois.

— Me responde! — foi firme sem tirar os olhos dela.

Victória passou a mão nos cabelo e disse depois de levantar:

— Sim, eu tenho certeza disso! — o peito subia e descia ali na frente dele. — Não quero ao meu lado um homem que troca meu nome e defende ex! — trincou os dentes ao final da frase.

Não queria e não precisava de um homem assim ao seu lado, queria paz e com Inês no meio deles não teriam porque ele não iria dar um basta nela e pior ainda, não acreditava nela. Era difícil mandar o homem que amava embora, mas Victoriano precisava entender que ou era ela ou Inês, mesmo sabendo que Inês é a mãe de seus filhos.

— Você foi até a casa dela mesmo depois de te dizer pra não ir e a agrediu! — tinha visto o estado de Inês e não era fácil acreditar que não tinha sido ela.

— Saia da minha casa Victoriano! — gritou. — Volte pra sua Inês e sejam felizes! — sentiu vontade naquele momento de agredi-lo de verdade. — E não volte a entrar no meu quarto sem autorização!

Victoriano se aproximou dela e ela se afastou não querendo nenhum contato com ele, ele era um idiota por ficar ao lado daquela cretina e ela não iria perdoá-lo tão facilmente e foi para o outro lado da mesa.

— Victória seja racional e admita o que fez!

Victória arregalou os olhos e o peito subiu e desceu com ela ficando vermelha.

— Vá pro inferno com sua racionalidade! — gritou novamente. — O homem que diz me amar me chama pelo nome da ex e ainda não acredita em mim! — apontou para o próprio peito. — Não preciso de um homem desses ao meu lado, não preciso mesmo!

Não era possível que ele não enxergava o que aquela mulher estava fazendo, pior ainda, podia ver em seus olhos que nem o beneficio da duvida ela tinha.

— Fique calma porque não quero que você passe mal novamente! — queria resolver as coisas de outra maneira, mas sabia que ela era tinhosa.

— Eu só vou ficar calma quando o ver fora da minha casa! — gritou com os olhos cheios de lágrimas. — Você não me da nem o beneficio da duvida e eu não te quero mais na minha casa e muito menos em minha vida! — tocou a pequena barriga sentindo o amargo daquela conversa e a imensa vontade de chorar. — Vai embora! — gritou quase sem força.

Victoriano ainda ficou parado a olhando e sentiu seu coração apertar por vê-la daquele modo e a duvida se formou em seu olhar, mas ele não tinha mais como argumentar naquele momento e ela percebendo que ele não iria se mover dali caminhou para a saída, não queria mais olhar na cara dele e correu quando ele tentou segurá-la e subiu para o andar de cima. Victoriano passou a mão no cabelo respirando fundo e também subiu, pegou suas coisas e chamou pelos filhos que se negaram a ir com ele e sem alternativa ele se foi da casa dela.

Victória no quarto deixou que suas lágrimas rolassem por seu rosto e ali passou o resto do dia sem dar ouvido as filhas ou a ninguém naquela casa, comeu somente quando sentiu dor no estomago e também porque não podia prejudicar seu filho que não tinha culpa do que se passava entre eles. Ela olhava para sua barriga e acariciava com emoção, ali estava o fruto de meses de felicidade e que Victoriano tinha estragado tudo por conta de Inês, mas se ela achava que iria ficar barata aquela acusação estava muito enganada.

Ela sentou na cama e pegou o telefone e ali fez uma ligação pedindo urgência e explicou tudo que tinha acontecido e Oscar a ouviu atentamente e depois de quase uma hora ali com ele ao telefone, ela desligou e com um sorriso no rosto foi para o banho, iria terminar o dia com suas filhas e no dia seguinte iria fazer tudo que Oscar tinha dito a ela.

(...)

TRÊS DIAS DEPOIS...

Inês saiu de dentro de casa ao ver o carro de Victoriano e sorriu lindamente, ela ainda se recuperava dos machucados e sempre que conseguia o tinha por perto. Victoriano não queria aquela aproximação toda, mas ela insistia tanto que conseguia sua presença, não falou com Victória desde então e isso o sufocava, sabia dela e do bebê pelos filhos já que ela não respondia suas mensagens.

Ele subiu as escadas e a cumprimentou, viraram para entrar mais um carro se aproximou chamando a atenção deles que esperaram para ver do que se tratava. Um homem desceu todo de preto e se notava de longe que não era da região e ela temeu o que poderia ser, desceu as escadas e ele se apresentou a ela e entregou um envelope depois que ela assinou o recibo, agradeceu e se retirou.

— Algum problema? — ele perguntou quando ela voltou a seu lado.

— Acho que é do Arthur! — começou a abrir. — Ele me disse que iria entrar com o pedido de divorcio!

— É mesmo definitivo isso? — ele perguntou curioso. — Vocês sempre estiveram tão bem! — podia se lembrar de quando os via juntos e aquilo o deixava mal por ainda amá-la, mas o tempo tinha passado e ele entendido que a vida seguia e tinha encontrado uma mulher maravilhosa na qual ele tinha perdido também.

— É sim! — leu o conteúdo do envelope e seus olhos arregalaram.

— Algo ruim? — percebeu o quanto o corpo dela ficou rígido e ela o olhou.

— Victória está me processando!!

FEITO NO CAMPO - VyVOnde histórias criam vida. Descubra agora