Compreensão, missão e amor

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– Você tem certeza? – Perguntou a voz masculina.

– Mas é claro, já deu pra ordem toda perceber. – Disse a mulher ao seu lado.

– Mas que ótimo, minha trupe de assassinos frios e sanguinários estão aos poucos se tornando cachorrinhos apaixonados. – Disse em uma raiva contida em ironia.

– Você é um cachorrinho apaixonado? – Perguntou divertida agarrando a mão do namorado.

– O pior disso tudo amor, eu sou o líder deles. – Riram. – Então, onde está o casal que estamos procurando neste momento?

– As ondas de chakra vem de lá. – Apontou para uma montanha.

– A facilidade que você tem pra isso ainda me espanta, sabia.

– Mas isso é bom pra você saber que se estiver com outra ninja em raio de dez quilômetros eu te pego. – Até mesmo brincadeiras era ditas em um tom doce e calmo por Konan.

– Não se preocupe, isso não vai acontecer. Você sabe disso.

– Aham. Mas é bom sempre deixar bem claro, eu sou uma assassina. – Sorriu e deu um selinho nele.

E sem mais palavras, o ruivo simplesmente sumiu. No segundo seguinte a mulher que o acompanhava se desfez em pedacinhos de papel.

– Então, vamos acordá-los agora? – Perguntou ele.

O senhor dos seis destinos abraçou a cintura da amada por trás e descansou em seu ombro. Konan fez um selo com as mãos e uma pequena borboleta de origami voou até ficar perto demais dos rostos adormecidos, perto o bastante para incomodar e fazê-los acordar. Satisfeita, a azulada pousou suas mãos nos braços do namorado que envolviam sua cintura, permitindo que o pequeno inseto de papel se desfragmentasse em pedacinhos menores que caíram no chão e se desmancharam contra a terra.

– Sabe, seria mais adequado procurarem um quarto para essas coisas. – Disse a mulher aos recém-despertados.

– Un, que? Pain-sama, Konan-sama, não é nada disso que estão pensando! – Adiantou-se um Deidara muito constrangido por ter sido surpreendido.

– É. – Disse Ino também se levantando muito vermelha, sem saber ainda o motivo de tamanho constrangimento ou com o que estava concordando. – Eu nem sei como isso aconteceu. – Mentiu tão logo ficou desperta o bastante para se lembrar de onde estava e como a situação havia chegado àquela.

– Você disse alguma coisa Nagato? Eu apenas sugeri que eles escolhessem lugares mais reservados e confortáveis para descansar. – Konan despejou em uma ironia leve.

– Eu não disse nada. Eles é que estão se explicando por alguma coisa. – Pain respondeu como se apenas os dois estivessem ali. – Mesmo porque a vida pessoa de cada um dos membros não me interessa. Temos uma missão logo depois do almoço, por isso não treinem essa manhã. – Disse e sumiu do nada, dessa vez levando Konan com ele, e fazendo Ino se alarmar.

Como assim tinham passado o resto da tarde e a noite toda ali juntos?

– Então Ino, como fomos acordar abraçadinhos, un? – Ele se fez de desentendido.

– Como eu vou saber. Você deve ter me agarrado durante a noite. – Mentiu na maior cara lavada.

– Será mesmo? O que me garante que não foi você que me agarrou, um. – Retrucou se divertindo ao vê-la mentir.

– Haha, até parece! Olha a única pessoa que tem mais que uma personalidade aqui é a Sakura nem vem, hem.

– Ainda não tinha visto você ficar constrangida, quer dizer, além do dia que nos conhecemos un. – Ele chegou mais perto dela. – Foi uma boa noite de sono, normalmente eu não tenho noites quietas, seja como for, dormir com você deve ter sido bom o bastante para eu não acordar e nem mexer.

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