Kizutsuku tame ima futari deatta nara kanashi sugiru yo

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– Você deveria dar uma recompensa para esta vila. – Comentou a rosada olhando o dia que terminava no lado de fora do hospital, com pais levando seus filhos para casa pela mão.

– Recompensa? Eles nos aceitaram aqui por um acordo, nada além. – Retrucou a loira.

– Fazia parte do acordo que esta vila não seria afetada, e ela foi. Ninjas invadiram este local e aterrorizaram os cidadãos. Também houve morte.

– Tá, vou falar com o cara, mas não vou oferecer nenhuma recompensa. No máximo gratidão. Eles nos prestaram um grande favor, quando precisarem de um grande favor... – Deixou a frase solta no ar.

– Você lembra quanto tempo disseram que leva daqui até o esconderijo? – Sakura perguntou mudando de assunto.

– Cinco dias, por quê?

– Estou tentando medir o tempo que levará para sairmos daqui, não gosto do tempo em que deixamos uma ala importante do único hospital do local em desuso.

– Ouvi algo sobre os casos urgentes estarem sendo levados à Suna.

– Konoha é mais perto. – Contrapôs a rosada.

– Ficaram com medo de não serem atendidos lá. Para Suna foi inventada a história de que a ala estava com problemas de infiltração e, por este motivo, interditada.

– Que mão. – Disse Sakura deixando seu posto ante a janela do local e indo a passos firmes em direção a porta.

– Onde vai? – Quis saber Ino.

– Deidara está estável, eu preciso apenas do leito que ele está ocupando. Não vejo motivo para não liberar o setor para cirurgias.

– O que? Vai permitir que outras pessoas entrem aqui? Ele vai fiar exposto...

– Isso não justifica atrasarmos a vida de toda uma cidade, eu visitei o pronto socorro ontem à noite. O local está saturado, com muito mais pessoas do que o seu limite, muitas delas por pequenas cirurgias que pelo visto não foram classificadas como urgentes para serem levadas ao hospital de Suna. Alias você devia dar uma passada por lá, tenho certeza que você vai ter uma segunda opinião sobre o que significa estar exposto. – disse já alcançando a porta.

– Foi por isso que você não ganhou a liderança. – Disse se referindo à organização. – Você age com o coração, foi você quem deu o primeiro passo para sairmos de Konoha, mas não conseguiu deixar o fogo para trás. Você deixa de pensar quando começa a agir com o coração. – Criticou a loira.

– Não vejo motivo para me esquecer das coisas boas que aquele lugar me ensinou. Você tem razão, eu sou o coração e você a mente, e costumamos funcionar bem juntas por este motivo. Apenas cuide para não se tornar uma mente sem coração, Ino-sama. – Terminou a frase carregando o sufixo aplicado ao nome da loira com ironia.

Dito aquilo a rosada rumou para o centro administrativo do hospital. Iria liberar o local para ser usado pelos médicos da vila novamente independente da vontade ou opinião de Ino.

Logo em seguida, rumou para o pronto-socorro do local. Tinha tempo de sobra com relação à Deidara e podia ocupar o seu tedioso tempo fazendo algo útil no local, ao mesmo tempo que a maioria das pequenas coisas que sobrecarregavam os trabalhadores daquele local podia ser feito por ela sem esforço algum.

Naquela noite, quando voltou para a área que estava reservada para ambas, Sakura não encontrou Ino no quarto. Observou inquieta que o local parecia organizado demais, mas isso não a impediu de seguir adiante e ir até o local onde estava Deidara.

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