O novo escorpião da Akatsuki

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Uma vez em no topo Deidara caminhou até a beirada do precipício. Sorriu ao ver a paisagem que conseguiriam ali. Sentou-se quase no limite do rochedo, com seus pés pendendo e balançando em liberdade. Ofereceu sua mão à Ino em um convite mudo e a conduziu até que ela se sentasse entre suas pernas.

– É bonito aqui. – Ela comentou, concordando com algo que Deidara havia dito antes.

– Sempre vale a pena subir em lugares altos, un.

Depois do comentário do loiro Ino apenas se deixou apreciar a beleza que caía sobre seus olhos e o conforto do corpo dele atrás do seu. Deixando que o silêncio os embalasse enquanto o vento frio da altitude se chocava com o calor que o corpo dele dividia com o seu.

– Ino? – Chamou depois de deixa-la ficar alguns longos minutos em silêncio.

A loira sabia o que Deidara queria ouvir, afinal terem ido para algum lugar havia sido um pedido dela. Ino estava tentando encontrar um meio de falar o que queria, mas não sabia se a reação dele iria ser boa. Isto podia ser ruim.

– Ino, está aí ainda, un? Está muito calada. – Esta frase a fez olhar para ele.

– Foi um dia tão cheio de informações. Tem tanta coisa passando pela minha cabeça.

– Sei, muita coisa? – O Iwa apenas a encorajou a prosseguir.

– Muita.

– Por que não começamos pelo começo, un?

– Começo... – Ino pareceu confusa. – Onde é o começo? – Disse confusa fazendo o outro rir e apertar mais os braços em torno de sua cintura.

– Por que não começa me dizendo por que escolheu bater no Nara primeiro? – Perguntou.

– Porque eu já bati no Sai pelo que ele fez. E por mais que me irrite ver ele falando assim de mim não vai mudar o fato de que eu realmente fui anta o suficiente pra cair na lábia dele e também... Eu sempre quis socar o Shika quando ele falava aquelas asneiras, sempre achando só por ser mulher eu devia depender da "proteção" dele pra tudo.

– E porque nunca socou?

– Eu batia bastante nele, mas nunca tinha sido com tanta força assim. E você nocauteou o Sai por mim.

– Vai me bater se eu disser que fiz isso porque ele me enjoou falando daquele jeito de você, um? – Ela apenas sorriu para ele e voltou a apreciar a vista que tinham da vila.

– Não, mas só porque eu sei que você não me subestimaria em uma missão. Esse lugar aqui é bem romântico, não acha?

– Isso é uma indireta? – Perguntou a apertando mais entre seus braços, animado por vê-la virar o roso em sua direção e permitir-se ser beijada.

– Aquele soco foi lindo. – Disse se referindo ao golpe dele contra Sai.

– Por que você disse que queria que eu estivesse calmo pra me contar algo?

– Achei que você ia se esquecer desse detalhe. – Respondeu em um suspiro.

– Por isso quis mudar de assunto, un. Vamos Ino... – Incentivou.

– O que acontece se eu fizer algo sem a aprovação do líder?

– Bom desde que sempre terminemos nossas missões, de nossas vidas cuidamos nós. – Respondeu ainda sem entender muito bom aonde ela queria chegar.

– E seu eu fizer algo que mude alguma coisa na missão sem de fato estraga-la?

– O que você fez, Ino? – Deidara perguntou, percebendo que a origem das perguntas fora de contexto dela.

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