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"É o que parece" – Repetiu o loiro indignado. – Isso é tudo que você tem a dizer un? – Gritou enfiando as duas mãos nas bolsas que carregava presas ao lado de seu corpo.

– O que vai fazer? Eu já disse que suas explosões podem acabar com qualquer possível pista! – Itachi segurou um dos punhos do loiro.

– Dá um tempo un, você mesmo disse que não há mais o que seguir. Você não sabe o que fazer pra achar a sua mulher, mas eu sei como fazer a minha nos mostrar o caminho, un.

Itachi o soltou e o loiro cuspiu das mãos uma pequena ave que ficou gigante ao seu comando, subiu no pássaro que o levou para o alto. Uma a uma, pombas de argila foram liberadas pelo loiro e voavam em todas as direções em distâncias diferentes.

Essa era a grande vantagem da arte revolucionária de Deidara, suas bombas consumiam uma quantidade mínima de chakra. Ele ainda olhou uma última vez para os companheiros que estavam em pé o olhando. Pode ouvir Itachi dizer algo e de fato concordava com o moreno; o que faria chamaria atenção de Ino, mas também de qualquer outra pessoa que estivesse por perto.

Mas enfrentaria o mundo com o pique dobrado se tivesse a loira em seus braços com a plena certeza de que estava bem.

– KATSU! – E todas as pequenas pombinhas explodiram.

O barulho chegou aos seus ouvidos quase imediatamente e a cabeça de Ino girou na direção da parede destruída por Kakashi. Sabia que apenas uma pessoa podia fazer tanto barulho.

Olhou tudo ao redor, mas não o viu assim como não via nada além da fumaça que crescia alto e ela sabia, aquele era o lugar onde ele estava; no centro daquilo tudo. Até que então ouviu o "pio" diferente de uma coruja que observava atentamente a flora e a fauna em busca de uma refeição, mas aparentemente se assustara com o alto barulho.

– Por favor, não se mova. – Foi a última coisa que pensou já observando a ave por trás do arco formado pela união de seus dedos.

Já estava parado observando o céu por quase cinco minutos e a única mudança que via na paisagem era a ave parda que voava com esforço em sua direção. As corujas tinham hábitos noturnos e não se aproximavam assim de pessoas.

Ergueu um dos braços onde a ave pousou com graciosidade enquanto de sua outra mão saiu outro pequeno pássaro que também ficou gigante a seu comando e fora oferecido a Itachi e Kisame para que eles também subissem. Só então soltou a pequena coruja e suas aves de argila a seguiram.

Nem perto nem longe saltaram e correram até a cabana desmoronada assim que a avistaram. A visão que tinham era de três ninjas caídos, Ino apagou assim que o alívio atingiu seu corpo e seu chakra finalmente acabou.

– Esse não é o copy ninja Kakashi? – Perguntou Kisame cutucando com a ponta do pé nas costelas do outro.

– Costumava ser. – Disse Itachi seguindo sem pausas para onde o corpo de Sakura permanecia desmaiado.

O moreno a cercou com seus braços e a ergueu fazendo-a recostar entre suas pernas. Constatou que apesar de todo sangue que lavava sua face ela estava viva.

– Ino... Ino... – Deidara cuidava para acordar a loira exausta. – INO! – Disse satisfeito ao vê-la despertar, mesmo que gemendo de dor. – Como está? Do que precisa? O que eu faço?

– Uma antitetânica. O resto tem aqui, anticépticos e curativos, só precisa limpar e suturar. Não atravessou e eu já estanquei a hemorragia então...

– INO! – Kisame a cortou enquanto Deidara a olhava apavorado, claro, não estava entendendo nada do que ela falava cheia de presa e entre inúmeros gemidos agudos de dor. – Somos apenas simples assassinos rank-S então seja mais específica, do que você precisa?

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