As peças no tabuleiro

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– Kakuso-san, eles já chegaram? – A loira perguntou-lhe ofegante, era claro que ela tinha corrido até ali.

– Já. – Disse o peixe com incerteza

– Ótimo! – Exclamou já tomando impulso com o corpo para passar por Kisame, mas foi barrada pelo mesmo e sua Samehada.

– Desculpe Ino-sama. Não posso deixar você entrar. – Disse de forma simples.

– Que besteira é essa Kisame? Deixe de brincadeiras, eu quero ver Deidara. – Ela disse levando a mão ao punho deste, tentando o baixar em vão.

– Ordens de Sakura. – Ele insistiu.

– Ordens de Sakura? Kisame, são as minhas ordens que você tem que seguir, e é o meu namorado que está lá dentro. – A loira gritou, já enfurecida por ser barrada.

Neste momento Konan e Pain também chegaram, certamente que fizeram o mesmo caminho que Ino fez correndo, a passos lentos. Ambos se pararam atrás de Ino, apenas observando a pequena discussão.

– Sakura-san disse que justamente por se tratar de Deidara ela não quer você lá dentro. Disse que você ficaria nervosa e não deixaria ela trabalhar direito, então é para eu manter fora para que ela possa dar o melhor de si lá dentro.

– Penso que ela está certa Ino. – Disse Konan sem se mover de onde estava. – Você sabe que ele está em boas mãos, deixe-a fazer o que ela sabe fazer de melhor.

– Tenho certeza de que ela a deixará vê-lo quando tudo estiver certo. Por hora poderíamos ocupar nossa cabeça com coisas de igual importância, por exemplo, como vamos agir daqui para frente. – Pain resolveu opinar também.

– Tem uma sala de espera logo aqui em baixo no primeiro andar, podem ir para lá. Quando Sakura terminar você será a primeira a saber Ino. – Concluiu Kisame.

– Certo. Nós estaremos lá Kisame-san. – Disse Konan, puxando Ino pelo punho.

Era evidente que a loira não concordava em parte com aquilo. Sabia que tinham mesmo muito para planejar e muitos detalhes importantes que eles tinham que entender, mas era ali que queria estar. Ao lado dele. Ainda assim se deixou levar, dando por si apenas quando se viu dentro de um elevador que não tinha usado para chagar até ali, foi a voz de Konan que a despertou.

– Por acaso sabe onde tem um banheiro por aqui? – Viu a azulada perguntar ao ruivo, sem dar muito atenção ao papo dos dois.

Chegando ao andar térreo o trio se separou. Konan seguiu algumas placas que indicavam o que ela procurava, enquanto os outros dois seguiram para a dita sala de espera, mas pararam no meio do caminho. Os contornos de Hidan se tornavam cada vez mais nítidos a medida que o platinado dava passos rápidos em sua direção.

Aquilo estava estranho, aparentemente ele tinha um corpo sobre seus ombros, mas devido a distancia e a posição não era possível identificá-lo. Ino e Pain foram logo ao encontro do platinado, Hidan disse que o cheiro que tinha sentido era de morte, mas quem seria aquela pessoa que merecia ter sido tão dona de sua atenção que ele teve que trazê-la?

– Acho que encontrei algo interessante. – Disse o platinado para os dois. – Onde está Kakuso-san, ele pode me confirmar se ela é mesmo uma Hyuuga. Se for dará muito dinheiro.

– Hyuuga? – Ino perguntou apenas para confirmar.

Logo avançando no corredor até vencer qualquer distância que havia entre os dois, o cheiro que vinha daquele corpo lhe causava náuseas. O sangue seco em abundancia colado às roupas sujas gerava um odor forte demais, se lhe perguntassem, esse era o cheiro da morte para si; sangue seco em tecido sujo.

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