A lua bem posta no céu sem nuvens era o ponto de referência para todos os aldeões e indicava que mais um dia havia acabado. Todas as pessoas agora se reuniriam com suas famílias ao redor da mesa com a sopa quente, dividindo o aconchego em meio às notícias de mais um dia que havia chegado ao fim. As ruas estavam vazias, com a exceção dos poucos corações jovens que se reuniam aos pares para absorver um pouco do encanto que o grande círculo de prata jogava sobre a alma dos apaixonados.
Talvez em um dia calmo assim fosse muito trabalhoso invadir uma vila, mas aquela vila não seria invadida. Aquela terra não abrigava grandes tesouros que pudessem ser cobiçados, nenhum tesouro além de uma vida que precisava ser salva e havia feito a loira ainda suja de sangue permanecer escondida ali por longas horas enquanto via cada homem, mulher e criança voltar sistematicamente para suas casas e famílias, fazendo erguer no ar todo aquele clima nostálgico.
Todas as pessoas tem seu lugar no mundo e a esse lugar chamamos de lar, um lugar onde esperam por você é o seu lar. No fundo ela temia não encontrar mais o caminho para o seu lar e temia perder parte da família que havia montado para si. Ela passou a boa parte da vida protegida por alguém ou pelos inatingíveis muros de Konoha e saiu de lá em busca de reconhecimento, de algo pelo qual pudesse se orgulhar.
– Eu não vou conseguir nada disso se ficar esquecida aqui! – Falou para os galhos ao seu redor. – Nós vamos voltar pra casa Sakura-chan, eu prometo eu vou dar um jeito de levar você de volta para o Itachi-senpai.
Ino esperou até ver a última alma que vagava pelas ruas sumir e desceu de seu esconderijo. De preferência queria que Sakura estivesse desperta e bem para que tudo saísse do jeito certo.
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– Isso não é tão espantoso se o mestre Jiraya viu mesmo o Mangekyou Sharingan! – Disse o mascarado tocando o solo queimado com as mãos enquanto permanecia acocado.
– Não há dúvidas Kakashi, os dois grupos que pudemos farejar se uniram aqui.
– Eles lutaram aqui. Tem como saber para onde foram depois?
– O fogo atrapalha, mas sim pode ser possível. Veja Kakashi, esta região aqui parece ter queimado mais.
– Foram dois Amaterasu. O cara que fez isso não era qualquer um.
– Não pode ser um jutsu do elemento Katon?
– Não. Somente as chamas do Amaterasu fazem esse tipo de estrago, pois consomem tudo, qualquer coisa que toquem.
– Kakashi-san – Um dos cães farejava insistente um pedaço do solo, demarcando com a pata dianteira uma pequena área desformica – Há algo aqui, o cheiro confere com um dos membros do grupo de quatro pessoas, mas... Parece completamente líquido
– Sangue? – Perguntou o ninja.
– Não, água! Isso faz sentido?
– Sim, isso pode fazer sentido. Obrigada.
– Kakashi, outro membro desse grupo parece ter morrido aqui. – Disse outro cão – E outro aqui. – Apontou com o focinho. – Eu diria que os corpos foram consumidos pelo primeiro Amaterasu devido aos cheiros tão fracos.
– Então apenas um deles viveu para encarar o outro grupo? – Tudo que pensava falava para que seus cães pudessem absorver a ideia também.
– Pelo visto sim. – Disse Pakkun com o focinho enterrado no solo – O Amaterasu não influenciou nos cheiros dos Akatsukis, seus cheiros são fortes e claros nessa parte aqui. Não surpreende já que o ninja não o lançaria contra a própria equipe.
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O lugar certo para nós
FanfictionSakura e Ino compreenderam que Konoha não era mais capaz de lhes oferecer tudo o que almejavam para suas vidas. Insatisfeitas elas foram embora para se tornarem ninjas de vila nenhuma. Não tinham nenhum plano em mente a não ser o desejo de estender...