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Luana [Domingo/09:45am]

Acordei atordoada após sentir meu celular vibrar, olhe no visor e um número desconhecido tinha ligado umas 5 vezes já.

Só oque faltava agora, porra de desconhecido ficar ligando.

Me levantei da cama e fui direto pro banheiro, tomei um banho e sai enrolada na toalha.

Peguei minha sacola de roupas que Mônica trouxe e vesti meu macacão preto.

Passei perfume e liptint e sai do quarto.

Senti o cheiro forte de sanduíche e corri pra sala, avisto Mônica, 99 e Maurício comendo.

Peguei um dos pão e um copo de suco, comi.

Mônica - Ta passando é fome essa ai.

Reviro os olhos e volto a beijar meu nego.

Maurício - Bô passar na praia hoje nega?

Eu - Topo tudo com você.

Mônica - Hum casal 20, eu também topo ein.

99 - Metida do caralho essa mulher.

Rimos e ela encara 99 feio.

Mônica me arranja um biquíni, e depois de nos arrumar esperamos os meninos.

Eles veem e saimos de casa, entramos no carro de Maurício, ele logo da partida.

Desço do carro e sinto a brisa bater forte, amo demais.

Maurício pega na minha mão e vamos até uma barraca, me sento na cadeira amarela da skol e peço uma cerva, pra relaxar!!

Vejo algumas crianças correndo de longe, os pais indo atras, beijos e abraços e lembro de como papai era comigo, fazia de tudo pra me ver sorrindo, tirava dele pra me dar.

Saudade pai.

Volto a atenção pros meninos que conversam sobre armamento, e vejo Mônica tirando foto.

Aproveito e tiro algumas também.

Ouço alguns barulhos de tiros altos e sinto meu braço arder.

Vejo 3 caras encapuzados com armas enormes, eles atiram contra a gente e nenhum acerta, bom de mira viu?

Maurício tira a pistola da cintura e atira contra, eu e Mônica corremos pro carro, ligamos e só esperamos os meninos virem.

To só o nervo, to toda me tremendo, suando frio, meu psicológico é fraco.

Os meninos correm em direção ao carro e entram rápido, Maurício pisa fundo o acelerador.

Eu - Meu braço ta ardendo demais.

Maurício - Foi so de raspão nega, calma. - Diz olhando o retrovisor.

Eu - Vou dar um de raspão no seu cu pra você ver.

99 - Para ai porra. - Diz olhando pra mim. - Concerteza é o filha da puta do Júnior, viu nois moscando.

Maurício - Caralho irmão, essa foi por pouco, tu é doido truta.

Encosto minha cabeça na janela e dou um cochilo até chegar no morro.

Quando sinto que o carro parou abro os olhos, sinto meu braço arder ao tentar mexer e Maurício se virar pra mim.

Maurício - Vai lá com a Mônica, nois não pode descer não.

Abri a porta do carro e sai, Mônica me acompanhou e adentramos o posto.

Logo fui atendida, fizeram um curativo e passaram alguns remédios.

Voltamos pro carro e logo estavamos no morro.

Adentro a casa de Maurício e sinto uma lágrima solitária escorrer, ele percebe e logo vem até mim.

Maurício - Que foi neguinha?

Eu - Não quero essa vida pra mim não, levei um tiro cara.

Maurício - Porra, eu não quero te largar não, bô viver saporra junto nega, te amo porra. - Ele me abraça e beija minha testa, eu sorrio fraco. - Tu é mulher de bandido agora, comigo no mel e no fel. Mato e morro por tu gostosa.

Eu sorrio e ele me agarra me levando pro quarto.

Confesso que to até gostando das aventuras, contando que eu não morra né?

Se for pra dar errado, vamo dar errado junto. $

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Caps pequenos pq tá vindo babado dos grandes por ai, n para de ler a fic n, tá só começando. ❤

Mulher de Bandido [F!]Onde histórias criam vida. Descubra agora