Imagine Louis Tomlinson (1/2)

2.4K 81 21
                                    

Pov Louis

Mais uma bebida. Só mais uma. Era tudo o que eu repetia em minha cabeça. Mas não importava o quanto eu tomasse, eu continuava sóbrio.

Já se passavam das 02:30 da manhã e o bar já estava se esvaziando. Olhei ao redor e vi uma garota se levantar com uma garrafa de cerveja nas mãos e sair do local. Por algum motivo eu achava que precisava ficar de olho nela. Mas eu nem a conhecia.

Fique de olho nela, disse uma voz no meu subconsciente.

Paguei tudo o que eu bebi e saí do bar apressado. Olhei para os lados até ver uma silhueta feminina entrar em uma esquina à esquerda. Andei até lá e vi que aquela esquina levava para uma ponte.

Vi a garota ficar em pé na grade de segurança e se segurar nas barras de ferro. Arregalei os olhos. Ela queria se matar.

Corri até onde ela estava e chamei sua atenção. Apesar da bebida, eu ainda estava um pouco consciente.

Eu:Garota! Pare! Não faça isso! [Gritei me aproximando]

A garota olhou para mim e eu parei. Ela tinha a pele clara, com olhos azuis que estavam inchados e vermelhos ao redor, talvez por ter chorado muito. Seus cabelos eram castanhos e ondulados, chegando na altura da cintura.

Eu:O que você pensa que está fazendo? [Me aproximei cauteloso]
Garota:Sai daqui! Você não é meu pai! Eu quero minha mãe! [Falou totalmente bêbada]

Ela se balançava e se soltava de vez em quando das barras, mas as segurava antes de cair. Ela estava brincando com o perigo.

Garota:Mamãe sempre disse para não me pendurar nessa ponte. [Começou a rir escandalosamente] Eu sou teimosa!

Me aproximei ainda mais, até estar do lado dela, só que em baixo. Tentei segurar a garota pela cintura, mas a morena se desviou.

Garota:Me solta! Seu tarado! [Falou bêbada e ainda rindo] Essa palavra é engraçada! Tarado! VOCÊ É TARADOOO!

Ela começou a gritar cada vez mais alto. Por sorte, a rua estava deserta. A segurei com força pela cintura e a fiz descer.

Garots:Me solta seu tarado gatinho! [Começou a se mexer sem parar]
Eu:Venha! Vou te levar pra casa.
Garota:Quem disse que eu tenho casa? Sou sozinha! Sem família e sem teto! [Voltou a rir] Virei uma sem tetooooo!

Ela vai dar trabalho...

(...)

Abri a porta de casa e a empurrei para dentro. A mesma caiu no sofá ainda rindo. Ela riu o caminho inteiro e fugiu três vezes.

A peguei e joguei por cima do meu ombro e a levei até o banheiro.

Garota:Me solta, seu tarado! [Gritou me batendo nas costas] Eu quero ir para a terra dos unicórnios! Quero conhecer o Papai Noel!

A coloquei dentro do box e a segurei com um braço. Com o outro abri o chuveiro na água fria, que fez nós dois nos molharmos.

Garota:Está fria! Desliga! Desliga! [Tentou escapar]
Eu:Amanhã você irá me agradecer!

Depois do "banho" com roupa e tudo, peguei uma toalha e um moletom preto meu e lhe entreguei. Fechei a porta e fui para o outro banheiro. Depois de um banho frio e de estar vestido, voltei para o banheiro do meu quarto, onde a garota misteriosa estava sentada na beirada da cama chorando.

Me aproximei e me abaixei na sua frente.

Eu:O que houve, garota?
Garota:Ninguém gosta de mim. [Falou fungando] Não conheci meu pai e minha mãe morreu de desgosto.

Imagines e Preferences 1D [PEDIDOS FECHADOS!]Onde histórias criam vida. Descubra agora