Pedido da itsbruu. Espero que esteja do seu agrado.
Pov Louis
Batia meus pés incessantemente no chão do hospital. Mudei de posição diversas vezes, na chance de ficar mais aliviado. Nada conseguia me distrair, celular, revistas, música, nada. Eu só queria saber da minha Bruna. Minha mulher.
Desde a morte de minha mãe tentei ao máximo evitar hospitais. Mas pelo jeito eu estou pagando por não ter sido um bom marido.
-Senhor Tomlinson?
Ergui a cabeça para a enfermeira à minha frente. Me levantei e a mesma tratou de me dar noticias de Bruna.
Enfermeira:O doutor Johnson o aguarda. Quarto andar, sala cinco. [Doutor Johnson? Já ouvi esse nome antes]
A mesma se retirou e eu fui imediatamente para o elevador. Entrei e ao apertar o botão para o quarto andar, notei nos nomes que haviam do lado de cada um dos números. Cada andar cuidava de uma área específica, mas o quarto me chamou a atenção. Ele dizia em letras negritas Oncologia.
Aquela palavra me fez gelar. Não podia ser isso. Eu devo estar no andar errado. A placa deve estar errada. Não pode ser o que estou pensando.
O elevador abriu e eu saí, indo direto para a sala cinco, onde tinha escrito Doutor Johnson. Respirei fundo e bati na porta, ouvindo uma permissão para entrar. Entrei e me sentei em uma poltrona completamente nervoso. O médico se virou de frente para mim e então tudo se encaixou.
Doutor Johnson tinha cuidado da minha mãe durante o câncer, oncologia é a área do câncer, minha esposa foi mandada para cá. Ela não podia estar com câncer!
Doutor Johnson:A quanto tempo, Louis. [Disse com um sorriso educado] Já vão fazer nove anos.
Eu:Por favor, me diga que minha esposa não está com câncer. [Pedi implorando]O doutor se sentou e suspirou pesado. Me encarou por um momento antes de finalmente falar.
Doutor Johnson:Não queria dizer, mas sim, Louis. [Disse olhando para suas mãos entrelaçadas]
Eu:Ela não vai morrer, vai? [Perguntei com medo de sua resposta]
Doutor Johnson:Há chances de sobreviver. [Disse otimista] Não percebeu os sintomas? Hematomas estranhos, tonturas?Arregalei os olhos ao lembrar de todas as vezes que eu via hematomas e pensava que eram chupões. As tonturas, que eu pensava serem desculpas para escapar das discussões. Tudo estava na minha cara, o tempo todo, e eu não vi. Eu sou realmente um péssimo marido.
Eu:Não percebi. [Sussurrei de cabeça baixa]
Doutor Johnson:Sabe por que estou à frente do caso da sua mulher, Louis? [Ergui a cabeça negando] É o mesmo câncer da sua mãe; leucemia. Johannah só não sobreviveu por que não descobriram a doença antes. Mas com Bruna foi diferente; no primeiro desmaio trouxe ela pra cá. [Explicou com esperança] Agora vá ver a sua esposa. Ela já sabe e quer lhe ver. Ela está no corredor à direita, quarto 10.Me levantei e saí rapidamente de lá, procurando o quarto 10. Não foi muito difícil, achei facilmente, olhei do batente da porta minha esposa olhando para a janela, uma lágrima escorrendo de seus olhos. Me aproximei e me sentei na beirada da maca. Bruna me encarou com um semblante triste. Ela já sabia.
Bruna:Louis... [sussurrou com a voz embargada] E-Eu...
Eu:Eu sei, Bru. [Segurei sua mão com delicadeza] Você vai ficar bem. Não vou deixar o pior acontecer, eu prometo.Me aproximei e abracei minha esposa, que correspondeu com força e desespero. Ela chorava intensamente, molhando por completo minha camisa. Fechei os olhos com força, mais uma vez me sentindo o pior marido do mundo por ter esfriado com ela.
A soltei devagar e segurei seu rosto em minhas mãos, encarando seus olhos já vermelhos e inchados. Enxuguei suas lágrimas com os polegares e dei um beijo em sua testa.
Eu:Vai ficar tudo bem, amor. [Disse com carinho]
Bruna arfou, talvez por aquela ser a primeira vez em meses (um ano até) que eu a chamava de amor.
Bruna: Onde estão Luke e Jay? [Perguntou olhando ao redor]
Eu:Deixei eles com os meninos e vim direto com você para cá. [Expliquei] Se quiser, posso trazê-los aqui.Minha esposa assentiu e logo uma batida na porta foi ouvida. Encaramos a porta e o Doutor Johnson entrou.
Doutor Johnson:Louis, Bruna. [Nós cumprimentou com um aceno de cabeça] Vai ter que ficar no hospital por alguns dias, Senhora Tomlinson. Só para poder fazer as quimio e ver como reage.
Concordamos. Me levantei e dei alguns beijos em todo o rosto de minha esposa. Fiz um carinho em seu rosto e lhe lancei um sorriso confortador.
Eu:Volto mais tarde com as crianças.
Ela sorriu de volta e beijou minha mão, que ainda se encontrava em seu rosto. Com muito custo, saí do quarto e, após longos minutos refletindo, do hospital. Na entrada já haviam vários papparazzi curiosos, todos querendo saber o que aconteceu com Bruna.
-Louis como sua esposa está?
-Louis!
-Louis! Uma foto por favor!Ignorei todos e entrei no meu carro, dirigindo para longe dali. Parei em um sinal vermelho, aproveitando para ligar para Liam. No segundo toque ele atendeu.
-Fala, cara. Bruna está bem?
Eu:Não dá pra explicar agora. Onde vocês estão com as crianças?
-Na minha casa.
Eu:Estou indo até aí agora.Desliguei e segui até a casa do Payne.
(...)
Liam:Ei, cara! Entra aí. [Disse dando espaço para eu entrar]
Mau entrei e meus filhos já vinham para cima de mim. Me abaixei e segurei os dois no colo, observando-os atentamente.
Johannah era a cara de Bruna, puxou a ela todos os traços, exceto o cabelo e os olhos que eram iguais aos meus. Minha esposa tinha sido muito gentil em ter homenageado nossa filha filha com o nome de minha mãe.
Luke, por outro lado, já era mais parecido comigo, o mesmo olhar, o mesmo sorriso. Exceto o cabelo loiro, ele puxou a mãe nesse ponto; incrível como gêmeos podem ser tão diferentes; e mesmo sendo diferentes fisicamente, ambos puxaram à minha hiperatividade. Nunca pensei no trabalho que eles devem dar a Bruna.
Luke:Daddy cholando? [Perguntou passando a mão em meu rosto]
Só então tinha percebido que estava chorando. Luke enxugou as poucas lágrimas que escorriam com sua mãozinha. Ergui a cabeça e os outros me encaravam com preocupação.
Harry:E a Bruna? [Sussurrou preocupado]
Niall:Ela tá melhor, não é? [Perguntou feito uma criança]Me levantei com meus filhos ainda em meu colo e me sentei no sofá. Não soltei Luke e Johannah em momento algum.
Eu:Ela... ela está... [sussurrei tentando segurar as lágrimas]
Liam:Respire fundo, Lou. Seja o que for, estamos aqui do seu lado.Fiz o que ele disse. Respirei fundo e falei de uma só vez, achando que assim pudesse ser menos doloroso de se falar.
Eu:Ela está com leucemia! [Exclamei]
O efeito foi contrário. Chorei fortemente abraçando Luke e Johannah fortemente em meus braços. Pude ouvir um som de espanto vindo de todos, seguido de um abraço coletivo. Precisava de todos do meu lado agora. O mais importante, eu precisava estar do lado de Bruna.
Ela precisava de mim...
Parte 4 postada! itsbruu
Me diga se está gostando ou não.
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Imagines e Preferences 1D [PEDIDOS FECHADOS!]
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