Imagines e Preferences 1D [PEDIDOS FECHADOS!]

Imagine Louis Tomlinson [Pedido] (6/7)

Pedido da itsbruu. Espero que esteja de seu agrado.

Narração

Alguns meses se passaram desde a descoberta da doença de Bruna, e seu marido fizera questão de estar ao seu lado o tempo inteiro.

Pela manhã Louis acordava mais cedo, arrumava as crianças e preparava o café, deixando tudo mais fácil para a esposa. Passava maior parte do tempo com ambos, sem se afastar por nada. Muitas vezes Bruna insistia que ele necessitava ir para o estúdio com os outros, e não deixar que a Leucemia atrapalhasse sua carreira.

Em pouco tempo a mídia e fãs souberam do estado de saúde da Senhora Tomlinson. Louis declarou isso em uma entrevista com o restante da banda.

Bom, sim, minha esposa está com câncer. Mas eu vou estar do lado dela 24h por dia, e não vou me afastar por nada! Tenho certeza que meu amor ficará bem., declarou com os olhos cheios de lágrimas. Louis tinha medo que sua esposa viesse a falecer, mas tinha que ser forte por ela, pelos seus filhos e por todos ao seu redor.

Já Bruna, esperava o pior. Sabia que não era uma simples gripe, ou um resfriado, que se cura em poucos dias e na base de xarope. Ela tinha Leucemia, uma doença no sangue que destruía suas células aos poucos. E quando chegasse ao cérebro, seria tarde demais. Por isso ela fazia questão de comparecer à todas as quimioterapias e tomava chás especializados para isso, como garantia de cura.

Naquele exato momento, a família Tomlinson fazia um piquenique no quintal da casa, sem preocupações. Eles precisavam daquilo, de um momento de paz e tranquilidade.

Os cabelos de Bruna já haviam caído, justificando o lenço lilás que a mesma usava em sua cabeça. Deitada no ombro de Louis, que também estava deitado, ambos ficavam olhando para as nuvens com os filhos ao redor.

Pov Bruna

Eu:Louis. [Chamei de repente]
Louis:Fala, amor. [Disse me encarando de lado]
Eu:O que vai acontecer se... se eu não... [tentei falar com cautela] Se eu morrer?

Louis se remexeu desconfortável em baixo de mim. Suspirou e respirou fundo, se sentando comigo e de frente para mim. Sua mão pousou em minha bochecha, fazendo um carinho naquela área.

Louis:Você não vai morrer, Bruna. [Sussurrou de maneira delicada] Eu não vou deixar.
Eu:Mas sabe que isso pode acabar acontecendo. [Disse segurando sua mão livre] Me promete uma coisa?
Louis:O que?
Eu:Se eu morrer, você segue em frente? [Pedi com uma cara irresistível]

Louis fechou os olhos com força, tentando não pensar no pior, mas cedeu no final. Concordou e me deu um beijo calmo.

Nos deitamos novamente e dessa vez eu senti algo. Senti meu corpo ficar mais mole, senti as forças se esvaindo de mim. Eu estava cada vez mais fraca, e eu falhei na tentativa de chamar meu marido.

Tudo escureceu, e eu sabia que, talvez, eu estava deixando-o. Para sempre...

Pov Louis

O tempo escureceu, me fazendo sentar com um braço ao redor de Bruna. A olhei e congelei no mesmo momento. Ela estava muito pálida, e não respondia aos meus chamados. Rapidamente peguei o celular em meu bolso e liguei para a primeira pessoa que apareceu em minha lista de contatos.

-Alô?
Eu:Harry, amigão! Por favor corre pra cá! [Pedi desesperado] Bruna desmaiou de novo!
-Já estou no carro!

Peguei Bruna no colo e chamei Luke e Jay, que rapidamente correram para dentro de casa ao verem a mãe desmaiada.

Em poucos minutos Harry chegou, não dando tempo de explicar mais nada, saí de casa com Bruna nos braços. A coloquei dentro do meu carro e corri para o hospital.

Meu Deus, não deixa ela morrer! Ela é a mulher da minha vida! Já perdi minha mãe e minha irmã, não quero perder mais ninguém.

Respirei fundo tentando conter as lágrimas enquanto as enfermeiras levavam Bruna em uma maca até o quarto andar. Comecei a puxar os cabelos enquanto chorava. Corri para o quarto andar com pura impaciência.

Quando finalmente achei o quarto de minha esposa, fui barrado pelos enfermeiros, me deixando do lado de fora do quarto.

Pela janela vi vários médicos ao redor da maca, observando se minha esposa reagia ou não. Me concentrei no aparelho de batimentos cardíacos, ansioso para saber se ela estava bem ou não.

Me sentei em um banco e esperei. Era tudo o que podia fazer. Comecei a me lembrar de vários momentos de minha vida com Bruna, começando por quando nos conhecemos.

Ela havia acabado de se mudar para Londres pela faculdade de direito. Acabamos nos trombando no aeroporto e ela se esqueceu de seu celular. Logo pensei em nossa primeira vez; tinha sido em uma viagem à Itália, e ela estava meio nervosa com o que aconteceria. O nosso casamento foi ainda mais especial, assim como os nove meses da gravidez de Bruna.

Uma mão segurou meu ombro, me fazendo erguer o olhar. Doutor Johnson olhava para mim com pena.

Doutor Johnson:Últimos minutos.

Arregalei os olhos sem acreditar. Me levantei e entrei correndo no quarto de Bruna, me sentando na beira da cama.

Eu:Bruna, por favor. [Pedi sussurrando] Não me deixa.

Segurei sua mão e beijei. A apoiei em meu peito, bem em cima do meu coração.

Louis:Meu coração sempre será seu. [Sussurrei sem segurar as lágrimas] Não vá, meu amor.

O monitor cardíaco começou a apitar cada vez menos, fazendo meu desespero aumentar. Ela não podia morrer. Não podia. Eu era egoísta, não queria que ela se fosse.

Eu:Não, não, não, não. [Sussurrei desesperado]

As batidas foram ficando menores. Mais lágrimas escorreram até que um último Pi ecoou no quarto.

Meu choro foi intenso, me fazendo abraçar seu corpo sem vida. Eu não queria acreditar nisso, não queria. Bruna não podia ter...

Eu:Bruna, não! [Exclamei choroso] Não vá! Eu te amo! Te amo muito! Por favor!

Pi.

Arregalei os olhos em descrença. Encarei seu rosto pálido, o segurando com as mãos.

Eu:Amor? [Sussurrei esperançoso]

Pi. Pi. Pi.

Um sorriso involuntário tomou conta do meu rosto. Dei um pequeno beijo em sua testa, torcendo para que esses pequenos gestos estivessem dando motivação à Bruna.

Por favor, Bruna. Você consegue...

Parte final é a próximaaaaaa!!!!

Me desculpem por não ter postado essa parte ontem a noite, mas faltou energia na minha rua umas 20:30h. Não sei que horas chegou, talvez de 23:00h, mas eu estava dormindo e meu celular descarregado.

Ainda hoje posto a última parte.