Petrichor [l.s] • portuguese version

Capítulo 14

ʚ ATT DUPLAAAA!! ɞ

Louis está no sofá de sua mãe, com a cabeça apoiada no estômago dela, ouvindo seus irmãs brigando enquanto jogam um jogo de tabuleiro no chão da sala. Jay está passando os dedos pelo cabelo dele, compartilhando histórias de sua semana de trabalho no hospital. Louis ama suas histórias, os bebês, os casais felizes e a gentileza de sua mãe. Ela é a melhor pessoa do mundo. Ele observa suas irmãs e irmãozinho brincando por um minuto ou mais antes de fechar os olhos, permitindo que as palavras de sua mãe o levem a dormir em um meio sono.

"Cansado, baby? Você quer ir dormir no seu quarto?"

Louis pisca acordado e olha para a mãe. "Não, eu estou bem."

"Você parece bem pela primeira vez em um tempo, amor. Você quer falar sobre isso?"

Ele não pode conter o sorriso que rasteja em seus lábios. Ela já sabe. Mas ele não se importa com ela pedindo detalhes.

"Haz e eu estamos... bem. Realmente muito bem."

Jay hesita e Louis sabe onde esta conversa está indo. "Como bem?" Ela pergunta baixinho.

"Não desse jeito, mãe."

"Você quer que seja desse jeito?"

Não há sentido em mentir. Ela sabe de qualquer maneira. "Sim. Mais do que tudo."

"Bem, você vai fazer alguma coisa sobre isso?"

"Não", ele balança a cabeça contra o corpo dela. "Eu tenho pensado nisso tudo por meses, você sabe que eu tenho. Eu não posso arriscar. Eu não posso perdê-lo novamente"

"Baby, eu entendo isso, eu realmente entendo", ela diz suavemente. "Mas eu não acho que isso seja possível."

"Ele não me ama. Não assim. Não mais."

Jay não responde, só continua acariciando a cabeça dele, alisando o cabelo dele e acalmando seus nervos.

"Eu destruí isso há muito tempo. Ele nunca vai me amar assim novamente. Seria uma coisa tola desejar isso."

Ela move a mão livre para acariciar gentilmente o rosto do filho, alisando o polegar sobre a maçã do rosto dele. "O amor é sempre tolo, baby bear." Ela sorri, e Louis agarra sua mão na dele, pressionando-a contra o rosto com um toque mais forte. "Que triste a vida seria sem ele."

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Louis cochila, no sofá, os sons da felicidade de sua família que o conduzem a sonhos pacíficos. Ele foi acordado por sua mãe algum tempo depois, algumas horas depois,

baseado na escuridão que entrava pela janela.

"Seu idiota está aqui", diz ela suavemente, com a mão nas costas dele.

Louis sente calor em suas bochechas e uma batida selvagem em seu coração. Porquê ele está aqui?

Louis pula do sofá e corre para o banheiro. Ele nem ouviu a voz de Harry, então ele certamente tem tempo para ajeitar o cabelo e escovar os dentes. Depois de alguns exercícios rápidos de respiração, ele sai para a sala o mais indiferente possível.

"Hey", diz Harry. Ele parece sem fôlego. Todo mundo está revezando em olhar entre os dois, e Louis não sabe o que diabos está acontecendo. "Feliz aniversário, Lou."

Louis se sente tonto. "Meu aniversário é amanhã."

Harry olha para o pulso, checando um relógio que não existe. "Sim, em cerca de três horas. Você quer ir para algum lugar comigo?"