Louis acorda atordoado tendo uma visão familiar, mas surpreendente. A sala de estar de sua família entra em foco enquanto ele pisca os olhos com sono. O sol apenas começou a aparecer no céu, sombras se movendo pela sala à medida que a luz da manhã invade.
"Bom dia, boo bear", sua mãe diz baixinho, se inclinando para pressionar um beijo suave em sua testa. Ela atravessa a sala e entra na cozinha, enchendo a chaleira na pia e a colocando gentilmente no fogão.
Louis estica seus músculos cansados e joga o cobertor para fora de seu corpo, se juntando a ela. "Eu acordei confuso", ele ri, encostado no balcão.
"Por que isso?", ela sorri, claramente divertida enquanto observa a imagem de seu filho, cabelo bagunçado, marcas do estofado nas bochechas.
"Apenas esqueci que vim para cá, só isso. Sinto muito por estar tão atrasado. Me intrometendo."
"Esta é a sua casa, seu grande idiota. Você é sempre bem vindo aqui. Agora," ela diz, puxando copos de um armário, "o que você tem em mente?"
A chaleira começa a ferver, e Louis sabe que ele terá doze braços ao redor dele a qualquer momento.
Ontem à noite, ele estava muito arrasado para realmente fazer qualquer tipo de plano além de recuperar Harry por qualquer meio necessário. Mas agora é hora de fazer exatamente isso.
"Eu tenho que provar isso desta vez."
"Como você irá fazer isso?"
Louis sorri. Pela primeira vez desde aquela noite horrível, ele sorri. "Eu tenho algumas ideias."
Minutos depois, a cozinha está cheia de rostos sorridentes e sonolentos. Depois de dar abraços em cada um de seus irmãos, ele foge para o seu quarto. Louis puxa o celular do bolso, agradecido pela pequena carga que ainda existe e coloca seu plano em ação.
"Tommo! Está tudo bem?"
"Preciso da sua ajuda."
"Tudo bem. Com o que?"
"Eu preciso que você me ensine a tocar violão. Na sexta-feira."
Niall ri alegremente. "Moleza, fácil."
Louis sorri, a esperança crescendo em seu peito. "Isso é um sim?"
"Isso não teria nada a ver com Harry, teria?"
"Claro que não."
Nialls ri novamente, em voz alta desta vez. "Você pode vir para Londres?"
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O final de semana é assim: Louis dirigiu para Londres, escolheu uma música para aprender bem o suficiente para tocar sem estragar tudo, constantemente ficou irritado com Niall pelo quanto ele se gaba dizendo que é um instrutor adequado, fazendo com que Louis prove que ele conhece os acordes básicos para que Niall o permita praticar mais em casa, dirigiu de volta para casa, com uma total falta de sono na noite anterior ao início da semana de trabalho.
Louis tem cinco dias. E tem que ser perfeito.
Seus alunos são um pesadelo a semana toda. A prática de violão com Niall é a coisa mais irritante de todas. Louis tem calos nos dedos e uma pontada de dor de cabeça. Ele sente falta de Harry.
Quinta-feira finalmente chega, e é hora da parte dois do plano. Louis entra na pequena loja em que nunca esteve antes para encontrar um velho amigo que não via há muito tempo.
Esta foi provavelmente uma ideia idiota. De querer surpreendê-lo, ele não marcou um horário. Ele pode até não ter tempo.
Ele se vira, seus longos cabelos negros caindo do ombro, a mudança de posição revelando a arte inacabada sob suas mãos. Seu rosto se abre em um sorriso surpreso, Louis não pode deixar de retribuir o sorriso, brilhando mais do que o letreiro de neon no alto da parede. Tattoo Aoki.
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Petrichor [l.s] • portuguese version
Genç KurguLouis volta para casa depois de se formar na faculdade e descobre que Harry não mudou muito nas coisas importantes. Seu cabelo está mais longo e sua voz mais grossa e ele agora é dono da padaria que eles trabalhavam quando crianças. Mas seus olhos s...