Capítulo 39

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Lábios macios e dedos traçam palavras em sua pele. Respiração quente contra seu estômago, coxas e seu pênis. Silenciosos murmúrios, uma voz profunda com desejo.

Os olhos de Louis piscam preguiçosamente, a luz do sol entrando na sala quase o cegando. Mas isso não é importante. O importante é a língua de Harry arrastando ao longo do vinco entre sua coxa e sua virilha. "Haz", ele geme, sua garganta seca de desidratação e sua voz fraca por falta de uso.

Harry cantarola, o som vibrando contra sua pele sensível. Louis estremece embaixo da boca de Harry, sua respiração continua aumentando enquanto o cacheado continua a lamber, chupar e morder a sua parte interna das coxas. Suas mãos encontram o cabelo de Harry e ele puxa suavemente os fios brilhantes do topo de sua cabeça, Harry geme enquanto afunda seus dentes profundamente na pele de Louis.

"Ow!" Louis grita, seus olhos se abrindo para encontrar Harry sorrindo culpado logo acima de seu pênis.

"Desculpe, baby."

"Isso doeu", ele lamenta.

Harry beija o local onde, sem dúvida, deixou uma marca. "Foi sua culpa", ele murmura.

"O que diabos eu fiz?"

"Você puxou meu cabelo."

"Oh, isso faz alguma coisa em você, amor?" Louis sorri diabolicamente enquanto Harry olha para ele como se quisesse devorá-lo inteiro. "Eu não tinha notado."

"Mhm. Claro," Harry responde secamente antes de se rastejar na cama e pressionar os lábios contra os de Louis, o beijando como se as duas vidas dependessem disso. Harry finalmente se afasta para respirar, deixando Louis ofegante e faminto embaixo dele. Suas pupilas estão dilatadas, o verde de suas íris quase totalmente sugado pela escuridão.

"O que há com você esta manhã?" Louis pergunta. "Jesus Cristo, você tinha..." suas habilidades de fala o deixam quando Harry se inclina para lamber atrás de sua orelha, respirando pelo pescoço e beijando seu queixo, deixando uma trilha escaldante onde seus lábios tocam em sua pele. Harry sorri, seus lábios estão tão próximos que Louis pode saboreá-los. "Você me teve dentro de você a menos de doze horas atrás, e você não parou de me tocar desde então. Você não pode estar tão desesperado assim." Isso é mentira. Louis sabe que é mentira porque ele está desesperado também.

"Só estava pensando no quão injusto é saber que eu nunca tive você na minha boca, e pensei em mudar isso o mais rápido possível. Você tem algum problema com isso? Porque, se tiver, eu tenho algumas ideias para te convencer."

Louis levanta uma sobrancelha, não totalmente certo para qual caminho isso está indo, mas está gostando da direção. "Como o quê?"

"Eu poderia te amarrar. Não deixar você se tocar. Ou me tocar. Isso te enlouqueceria, não é, baby?" Harry respira sobre os lábios.

Louis engole, tenta acalmar seus dedos trêmulos no cabelo de Harry. "Sim", ele sussurra.

"Seja bom para mim, e não teremos que testar essa pequena teoria", diz Harry ameaçadoramente, soltando as mãos de Louis de seus cachos e as pressionando contra os lençóis, que ainda estão quentes de seu calor produzido durante a noite. Harry o beija, alternando entre as batidas ásperas de seus lábios e os deslizar suaves de sua língua, Louis apenas tenta surfar a onda quando ele surge com um plano.

As mãos de Harry deixam as de Louis roçarem seu peito enquanto ele se move mais abaixo em seu corpo, cada músculo de Louis se aperta em antecipação. Ele poderia se comportar. Ele poderia. Ele faria qualquer coisa que Harry quisesse. Mas o sorriso sacana no rosto de Harry diz a ele exatamente o que Harry quer que ele faça. Então ele levanta as mãos de onde Harry as pressionou na cama e encontra seus ombros, corre as pontas dos dedos sobre o pescoço e as desliza em seus cachos.

Petrichor [l.s] • portuguese versionOnde histórias criam vida. Descubra agora