Louis acorda de um sono profundo, desorientado quando se vê em um lugar escuro e desconhecido. Ele se desloca desconfortavelmente, tentando lembrar onde está em seu delírio, quando sente um corpo morno de sono preso às suas costas com suor. O braço de Harry se move de onde esteve no peito de Louis até a barriga. Os dedos de Harry fazem cócegas em sua pele nua, mas ele não ousa se mover. Ele ficaria assim para sempre, se pudesse, pressionado entre as costas do sofá e o peito de Harry, as pernas enroscadas nas almofadas. A respiração de Harry gagueja em seu ouvido, e Louis pode dizer que ele está acordando. Ele desliza o pé até a panturrilha de Harry, o sentindo o máximo que pode no tempo que lhe é atribuído enquanto o menino ainda está meio sonolento, desejando que fosse assim sempre.
Harry murmura algo que Louis não entende, habilidades de compreensão de linguagem estão flutuando pela janela com a qualidade profunda e rouca de sua voz.
"Hmm?" Harry cantarola baixinho. Quantas vezes Louis poderia fingir não ouvi-lo, para que Harry ficasse assim, sussurrando as palavras em seu ouvido de novo e de novo?
"Que horas são?" Harry geme.
"Não sei."
"Ainda está escuro."
"Mhm"
"Nós cheiramos mal", Harry funga.
"Muito cansados." Por favor, não vá.
"Lou, eu tenho que ir para a cama, minhas costas doem."
"Ok."
Harry aperta mais o seu braço ao redor de Louis por uma fração de segundos, nunca o suficiente, antes de sair de baixo de Louis e se levantar do sofá, deixando Louis sozinho para se sentir frio e nu contra nada além do ar vazio.
"Você quer um cobertor, baby?"
Os dedos de Louis se contorcem com a palavra e seus olhos se abrem. O coração dele está acelerado e ele está definitivamente acordado agora.
"Não, eu estou indo para a cama também." Louis não pode se virar, não pode olhar para Harry agora. "Você ia tomar banho?"
"Sim, você quer tomar?"
Seu cérebro com sono pesado interpreta a pergunta por um momento antes de entender que Harry definitivamente não está perguntando se ele quer tomar banho juntos.
"Estava querendo ir, sim. Você pode ir primeiro. Apenas me acorde quando você terminar."
"Ok", diz Harry, provavelmente sabendo que um aceno de cabeça não é suficiente, já que Louis não olha para ele.
Louis ouve o interruptor de luz virar e a porta se fechar silenciosamente, e tudo o que ele quer é estar naquele banheiro com Harry. Lavar o mar de seus cabelos para que cheirassem a maçã novamente e passar as mãos pelo corpo de Harry, a pele pálida e ensaboada escorregadia contra a dele. Em vez disso, Louis está neste sofá com as costas frias, um pau de repente muito interessado e um coração batendo descontroladamente por causa de uma palavra proferida da boca de Harry.
Louis não pretendia adormecer, ele não tem certeza de como ele dormiu, de fato, com a situação problemática entre suas pernas, mas a próxima coisa que ele percebe são os dedos de Harry passando por seus cabelos, o acordando gentilmente. Louis geme baixinho, desejando que ele ainda estivesse dormindo, sem ter que lidar com o pesadelo infernal que é a sua vida até amanhã.
"Lou, você vai se arrepender se não se limpar e for dormir. Vamos."
Louis se vira e encontra Harry entregando seus óculos. Não é de admirar que ele não pudesse descobrir onde eles estavam antes. Harry deve tê-los tirado quando ele adormeceu. Louis se levanta e alonga os músculos doloridos antes de caminhar na direção do banheiro. Harry o segue, e ele pode sentir a tensão crescendo em seus ombros até que ele abre a porta do banheiro para encontrar uma banheira cheia de água fumegante esperando por ele no centro da sala de azulejos.
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Petrichor [l.s] • portuguese version
Dla nastolatkówLouis volta para casa depois de se formar na faculdade e descobre que Harry não mudou muito nas coisas importantes. Seu cabelo está mais longo e sua voz mais grossa e ele agora é dono da padaria que eles trabalhavam quando crianças. Mas seus olhos s...