ALEXANDRE
QUARTA-FEIRA
Folheei os currículos com um suspiro profundo, me perguntando por que nenhuma das pessoas que entrevistei estava contundido. Eu não tinha certeza do que era, elas simplesmente não pareciam certos. Eu estava entrevistando-os na varanda da casa da minha mãe, tentando conhecê-los um pouco antes de levá-los para dentro e ninguém tinha passado desse ponto ainda. A mãe estava lá em cima emburrada e eu sabia que, se houvesse alguém que eu realmente tivesse coragem de ir vê-la, teria que ser a pessoa certa.
— Evelyn Fontana, – eu murmurei, me perguntando se isso seria apenas outra perda de tempo. — É melhor você ser a pessoa certa.
Olhei para o relógio quando vi alguém se aproximar da casa, impressionado por ela estar dez minutos adiantada. Apreciei a pontualidade quando se tratava de meus funcionários, então esse mesmo sentimento se espalhou por aqui. Uma das pessoas que queria o trabalho se atreveu a se atrasar. Ele não tinha chance - eu nem iria considerá-lo antes mesmo de falarmos.
Eu olhei para cima para ver alguém chocantemente bonita. Seus cabelo escuro ondulado caia em suas costas, bagunçado por causa do vento, seus penetrantes olhos castanhos brilhavam e brilhavam, e seu sorriso era de parar o coração. Então havia seu corpo; ela era alta e curvilínea, e seus seios explodiam contra a camisa que ela usava. Sob aquela saia na altura do joelho, eu podia ver pernas longas e grossas... Ela era deslumbrante, mas eu não tive a impressão de que ela sabia disso. Ela não tinha nenhum ar de arrogância sobre ela.
— Olá, sou a Evelyn Fontana, – ela falou um pouco animada demais. — Muito obrigada por concordar em se encontrar comigo, eu realmente aprecio isso.
Gratidão... esse era outro bom sinal. — Muito obrigado por ter vindo. Por favor, sente-se.
Ela se sentou, endireitando sua saia enquanto o fazia, e por um momento, fiquei hipnotizado por ela. Já fazia muito tempo que uma mulher não chamava minha atenção de maneira tão marcante. Eu esqueci onde estava por um momento.
— Certo. – forcei meus olhos a olhar para baixo para recuperar minha concentração. — Portanto, está escrito em seu currículo que sua experiência de limpeza é de dezoito meses em um motel.
— Sim. – ela cruzou as mãos no colo. — Eu sei que não é muita experiência com relação à limpeza, provavelmente não tanto quanto algumas das outras pessoas que você viu hoje, mas posso prometer que nessa época fiz muitos trabalhos de limpeza. Coisas que você nem gostaria de pensar.
Enquanto ela ria, eu não pude deixar de rir também. Havia algo contagiante e adorável sobre essa mulher; fiquei oficialmente intrigado. — Então, o que você fez antes? – de repente, não era tanto sobre a experiência de trabalho. Foi aí que eu estava errado antes; era mais sobre os trabalhos que eles fizeram, quando eu realmente deveria estar pensando sobre personalidade. A personalidade de Evelyn era doce. Achei que minha mãe gostaria dela, o que foi o maior obstáculo que tive de superar.
— Eu trabalhei no restaurante do meu ex-marido por um tempo, mas depois eu tive a minha filha. – a expressão dela mudou quando ela disse isso. Apreciei sua honestidade; a maioria das pessoas não teria sido tão alcançável. — Quando tudo acabou, consegui o emprego no motel.
— Por que você não trabalha mais lá? – percebi um momento de hesitação que sugeriu que havia uma história. — Você pode me dizer; isso não afetará seu trabalho aqui. A menos que você tenha matado alguém, é claro. – o que eu estava fazendo? eu estava brincando com ela? essa certamente não era a maneira adequada de agir uma entrevista...
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Mãe Solteira do Meu Bilionário
RomanceAlexandre Guerrero tem tudo. Dinheiro, poder, sucesso. Ele lidera o estilo de vida que a maioria dos homens matariam para ter. Mas quando sua mãe cai, ele começa a perceber que talvez haja uma área de sua vida que ainda não está completa. Evelyn Fon...