Mãe Solteira do Meu Bilionário

Capítulo 13

ALEXANDRE

UM MÊS DEPOIS, SEGUNDA-FEIRA

Eu ouvi a chave girar na fechadura quando a Evelyn entrou na casa da mãe. Embora mãe tenha melhorado muito nas últimas quatro semanas, ela não parecia pronta para deixar Evelyn ir ainda - e nem eu. No início, fiquei um pouco chocado ao saber que mãe lhe deu uma chave, mas foi tão claro o porquê. Elas tinham uma grande amizade, bem como uma relação empregador e empregado.

Parecia que as coisas estavam crescendo naturalmente para um arranjo mais permanente, que era o que eu queria de qualquer maneira. Mãe ainda estava com as muletas e um curativo, então eu não saberia totalmente até que isso fosse feito, mas por enquanto, tudo estava parecendo bem. Parecia que as coisas estavam indo na direção certa.

— Oi, Evelyn, – eu disse calorosamente enquanto ela entrava. Sua saia balançava descontroladamente em seus quadris, chamando minha atenção para seu traseiro redondo e atrevido. — Como você está hoje?

— Bem, obrigada? – ela me deu o sorriso mais adorável e amigável. Com seu cabelo puxado para trás, suas maçãs do rosto salientes realmente me marcaram.

— Como está Daniele? Ela está com a Taís hoje? – eu estava começando a conhecer sua agenda, mas era bom perguntar. Gostava de saber o que estava acontecendo na vida dela.

— Ela está na escola, mas Taís vai buscá-la mais tarde. Bem, dependendo da hora que eu terminar aqui. – ela largou a bolsa sobre a mesa e ligou a chaleira para preparar uma bebida para ela e minha mãe. — Como foi o seu final de semana?

Desde que compartilhamos aquele jantar juntos na noite em que a mãe não estava bem (embora ela tenha feito uma recuperação suspeitamente rápida assim que Evelyn saiu), estávamos cada vez mais próximos. Foi como uma amizade, não havia mais nada, mas não consegui evitar que meus sentimentos aumentassem. Eu gostei muito dela. Mas foi apenas uma pequena paixão divertida - nada mais. Eu certamente não iria ler muito sobre isso.

— Foi bom. Ocupado. – enfiei as mãos nos bolsos e balancei meus pés. Eu não costumava ficar muito tempo para falar com a Evelyn, mas agora gostava de nossas pequenas conversas. — Você sabe como é. Os planos para o próximo hotel estão surgindo rapidamente.

— O hotel que você não estava abrindo? – a mãe brincou. — Não até que eu esteja melhor?

— Sim, eu sei, mas você parece ter as coisas sob controle aqui. Eu ainda posso estar pronto quando você precisar de mim de qualquer maneira. Apenas... Bem, aconteceu, ok?

Evelyn riu de mim. — Parece que você tem um filho viciado em trabalho, Karol.

— Eu te disse, você está vendo? – elas compartilharam um olhar que provou que falavam muito sobre mim. Eu não tinha certeza se isso era bom ou ruim. — Sempre trabalhando.

— Certo, tanto faz. – revirei os olhos e fiz menção de sair. — Suponho que seja melhor eu deixar vocês duas fofocarem o dia todo.

— Isso não é tudo o que fazemos, – Evelyn insistiu com um sorriso quando se sentou ao lado da mãe e as duas começaram a tomar suas bebidas. — É só um pouco disso.

— Posso mostrar os álbuns de fotos hoje. – a mãe riu. — Veremos. Tenho certeza de que tinha algumas fotos de Alex em sua festa de décimo aniversário, quando ele vomitou em cima do bolo. Essa é sempre uma grande fonte de diversão. Seu rostinho se contorce em lágrimas quando ele percebe que não pode comer o bolo que ele esperou o dia todo não tem preço. – mãe bateu palmas alegremente. — Oh, eu realmente tenho que ter certeza de que você as verá algum dia.