Capítulo 12

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EVELYN

QUARTA-FEIRA

— Então, em resumo, Nicole era um pesadelo. Eu não sei o que ele estava fazendo com ela. Fiquei tentando avisá-lo, mas você sabe como são os homens.

Karol riu e balançou a cabeça enquanto discutia seu assunto favorito mais uma vez. Eu sentia que sabia tudo sobre ele e não tínhamos conversado muito ainda. — De certa forma, foi um alívio quando ela o traiu. É uma pena que ele não tenha encontrado ninguém que o tenha feito feliz desde então.

— Então, ele é solteiro? – eu não queria soar como se estivesse perguntando a mim mesma, mas parecia a próxima pergunta lógica. — Não consigo imaginar isso. Ele é... – bonito, sexy, rico... – Ele parece muito bom. Não que eu tenha falado muito com ele, claro.

— Oh, ele é adorável. – a Karol sorriu. — Muito bom. É uma pena que ele não esteja aqui para jantar esta noite.

— Bem, ele está trabalhando até tarde, é por isso que estou cozinhando. – o vapor explodiu em meu rosto enquanto a carne chiava.

— Normalmente cozinho, mas ele faz isso desde o outono. – ela olhou para o gesso e franziu o nariz em desgosto. Claramente, isso a irritou. Eu entendi que isso me deixaria com raiva também. — Ele sempre foi um bom cozinheiro.

— Você disse que ele cozinhou muito depois que o pai dele foi embora? – eu me virei para agir como se não estivesse prestando muita atenção, mas é claro, meus ouvidos estavam bem e verdadeiramente aguçados enquanto eu esperava a resposta da Karol. Talvez eu pudesse ter ficado entediada enquanto a tagarelar sobre seu filho, mas absorvi todas a informações como uma esponja.

— Ele fez, sim. Ele era uma criança tão maravilhosa. Sempre me ajudando.

Naquele momento, pensei na Daniele. Ela foi forçada a crescer muito rápido, também. Talvez não fosse justo, mas não parecia ter prejudicado o Alex, exceto talvez quando se tratava de relacionamentos. Embora sua mãe quisesse saber tudo sobre ele, claramente havia coisas que ele havia escondido.

— Ah!

— O que foi? – eu me virei rapidamente para a ver Karol segurando sua barriga. Larguei a espátula, corri para o lado dela e segurei-a enquanto minha mente disparava em pânico. — Você está bem? Tem algo de errado? O que você quer que eu faça? Você precisa de um médico ou algo assim?

Eu não tinha certeza se estava pronta para isso. Eu geralmente era muito boa em situações ruins, mas isso potencialmente beirava uma emergência, e fiquei com medo.

— Não, não está tudo bem. Eu só me sinto um pouco doente. É uma pequena dor de estômago.

— Há algo que eu possa fazer? Como posso ajudá-la? – meu coração disparou. Eu não queria fazer a coisa errada aqui. – Diga-me o que fazer e eu farei.

— Eu acho que só preciso ir para a cama. – ela engasgou com dor. — Talvez você pudesse me trazer meu jantar lá?

— Claro, tudo bem, o que você precisar.

Eu coloquei minhas mãos sob suas axilas e a levantei. Era difícil para Karol andar com a perna ruim e as cólicas estomacais. Eu realmente queria mantê-la escondida com segurança, sem afetar sua dignidade, também, mas não foi fácil.

— O que está acontecendo?

O alívio me inundou quando ouvi a voz suave do Alex. Ele não deveria estar aqui, mas parecia que ele sentiu que eu precisava dele. Soltei um suspiro que nem percebi que estava segurando quando percebi que não estava mais sozinha.

Mãe Solteira do Meu BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora