"Todo mundo vê o que você parece ser, poucos experimentam o que realmente é. Maquiavel."
Autor desconhecido
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- É aqui - digo olhando a casa com apenas uma luz acesa.
- Melhor ir antes que fique mais tarde - Thomas diz tão perto que sinto suas lufadas de respiração em meu pescoço, fazendo cócegas de leve.
Viro o rosto e o olho.
- Vai ocorrer tudo certo, só estou nervosa em contar tudo para eles. - Consigo ver pouco do rosto de Thomas pelo escuro do carro, estamos escondidos um pouco mais afastados, embaixo de uma árvore.
- Eles vão entender. - E sorri de leve e olho para minha boca.
Me inclinando um pouco em sua direção, deixo meu rosto se acomodar em seu peito.
Olho para Duque no meu colo. Melhor deixá-lo com Thomas.
Thomas olha também para o cachorrinho e me entende, sinto ele concordar, como se lesse meus pensamentos.
- Vou ficar com ele. - diz. Me estico para colocar Duque no banco de trás, que dormia num sono pesado.
- Obrigada. Por que não viemos de avião? - pergunto tentando prolongar o momento, mesmo sabendo o porquê do não uso do avião.
Sua mão vai para minha nuca, que nela faz leves carinhos nos meus cabelos. Carinhos assim me fazem sentir relaxada e em paz.
- Não queremos deixar registros de que você se movimentou, acham que você está aqui desde que.. - Thomas solta um som rouco.
- Eu sei, desde da minha mãe.
- É. - Responde sem graça. Nunca o vi ficar assim.
Fecho os olhos e respiro, puxando o perfume de Thomas.
Sua mão fica mais funda em meus cabelos, de um jeito possessivo.
- Vamos lá, preciso de dizer umas coisinhas. - Diz me libertando do abraço carinhoso, seu rosto expressando o Thomas passivo e calmo.
- Diga. - Olho sua boca e mordo o lábio.
Ele segue o movimento paralisado.
- Você está ferrada se eu perder o controle. - diz num tom sério, mas também brincalhão.
Sorrio.
- Fala e depois perde o controle. - Sorrio inocentemente.
Vejo-o puxar o ar de forma controlada.
- Primeiro, todos os equipamentos que precisa estão na sua mala, escondidos debaixo da capa.
- Certo. - afirmo com a cabeça
- Te ligarei às noites. Segundo, Gabriel deve está aqui, então tome cuidado. - Ele levanta a mão e faz carinho na maçã do meu rosto, que nesse momento esquenta pelo toque.
- Você vai ver, ele vai confessar tudo se ir atrás de mim e vamos colocá-lo na prisão.
- Que isso aconteça. O que assusta é que ele está obcecado por você. Cissa, se o Gabriel não foi atrás de você até agora é porque ele teve que resolver coisas, principalmente para matar o pai. Ele é doente, um sádico, o pai fazia a cabeça dele, agora a Sophia vai fazer.
- O que sabem dela? - pergunto. Eu lembro dela, mas em poucos encontros eu odiei seu jeito.
- Que Sophia vem de uma família russa rica, conhece Gabriel desde de pequenos, ele maltrata ela, porém, parece que todos naquele círculo torturam uns aos outros.
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Agente 21
Romance+16 #2 ficçãoteen - dia 07/06/2018 Era a vida de uma adolescente normal, tendo complicações amorosas, indecisões novas. Porém um trágico acontecimento surge, Cissa se torna uma pessoa completamente diferente do que era, largando amigos e parentes...