"Toda mente é um cofre. Não existem mentes impenetráveis, apenas chaves erradas."
Augusto Cury_______________♥______________
Thomas se despede demoradamente de mim, mas vai embora. Disse que iria ficar em outro lugar, porém perto. Parecia que iria se instalar para quando Chloe chegasse, Lucas não havia mencionado se viria ou tomaria conta da base. Estranho dizer base, poderia ser uma central de agentes, mas não poderia ser... É um apartamento grande, mas com um subterrâneo.
Dou de ombros para meus pensamentos de que chamar o lugar onde fiquei e assim virei agente 21.
Quando Lucas e eu estávamos nos preparando para o treinamento semanas antes de hoje, ele havia explicado o verdadeiro motivo do 21. Era porque o número ia até 22 agentes instalados, Lucas era o 22, disse que pulou o 21 pois sentia que pertencia a outra pessoa.
Interessante, nunca perguntei o número de Thomas ou de Chloe.
Balançando a cabeça, olho a casa em minha frente.Era só ir. Mas eu tremia por dentro. Uma lufada de vento noturno bate em meu rosto, causando atitude e não calafrios como antes faziam.
Mexo meus pés para a porta. Levanto a mão em um punho e dou três batidas.
A porta se abre, sinto meu peito encher de expectativa e então...
- Cissa! - Raquel abre a porta e de olhos arregalados fica.
Engulo forte o palavrão que sairia pela minha boca e não seria um dos mais leves.
- Raquel - digo de forma seca e murcha.
Ficamos nos olhando por um bom e longo tempo. Mas que inferno!
Parece que a Cissa insensível e fria voltou. Pera, a na defensiva também.
- Vai deixar eu entrar ou eu vou te chutar seu traseiro? - Por que eu tinha que ser assim? Não controlar as palavras. Era para ter saído num tom de piada, mas estou tão rígida que não controlei.
- É.. desculpa, eu esqueci. - Raquel abre mais a porta e entro.
Logo sinto a emoção de estar em casa e o aconchegante cheiro de madeira com uísque.
O uísque caiu na madeira, cara de Peter e nunca mais saiu o cheiro, pelo incrível que pareça.- Você avisou que viria?
- Não. - Olho Raquel mais atenta agora, ela usava a camiseta de André. Beleza. Beleza.
Eu sou madura o suficiente para não sentir ciúme. Calma, Cissa Collins, calma.
- Que vontade de socar você. - Tampo a boca com a mão logo que sai as palavras.
Raquel ri fraco.
- Eu sei. Vi pela sua expressão, você nunca conseguiu esconder as coisas.
- Cadê eles? - pergunto me referindo a André e Peter.
- Lá em cima, eu vim pegar água e ouvi...
- Não precisa se explicar. Vou ser direta. - Cruzo os braços, pois já sentia minhas mãos tremerem de frustração, nervosismo? Não sabia dizer - Obrigada por me ajudar nas investigações e por cuidar deles, me parece que gosta muito dele e ele de você, então se magoa-lo, pode acreditar, vou atrás de você destruir a sua vida.
Thomas havia conversado comigo sobre o ódio no meu coração e por eu ser fria. Mas às vezes não controlo. Bem, pelo menos ele me aguenta.
Raquel sorri de leve, de uma forma amorosa.
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Agente 21
Romance+16 #2 ficçãoteen - dia 07/06/2018 Era a vida de uma adolescente normal, tendo complicações amorosas, indecisões novas. Porém um trágico acontecimento surge, Cissa se torna uma pessoa completamente diferente do que era, largando amigos e parentes...