Não chamo meu amor de idolatria
E nem de ídolo você a quem eu amo.
Sei que não posso exigir seu amor
Assim como proclamo meu amor galante.
Dou-lhe apenas algumas razões para que goste de mim
Inalteradamente eis o que exprimo.
Deixo a cargo do acaso a confiança na vida
Pois todo meu cantar a você se alia.William Shakespeare
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Aproveito o momento sozinha que tenho para ligar em vídeo chamada para Peter e André.
Não sei como conseguiria mentir por tanto tempo. Sempre foi difícil, como se eles soubessem o que faço a cada momento, se estou mentindo ou falando a verdade.
Em frente a tela do computador, esperando conectar, mordo o lábio de ansiedade. Faz só um dia e já sinto saudades.
- Oi! - Peter grita assim que me vê.
- Oi! - digo parando de morde os lábios que agora estava sangrando.
- Como você está? Chegou bem? - Peter fazia perguntas uma atrás da outra.
- Tô bem e... Onde está André? - Pensei que estariam juntos, os dois.
- Ele .. é.. - Peter olha os olhos arregalados para atrás da visão que eu tenho.
- Oi, desculpa, cheguei atrasado. - André aparece no meu campo de visão, com um dos melhores sorrisos que já vi e cabelo molhado, realmente ele tem cara de surfista.
Antes que eu diga qualquer coisa, os dois começam uma discussão que envolvia lavar louça e cangurus.
- Estou com saudades! - digo num tom um pouco alto.
Os donos das duas vozes irritadas, que falavam altíssimos antes, param e me olham cabisbaixos.
- Também estamos. - digam num coro.
- Visitaremos você, ou você vai querer vir aqui? - André coloca a cabeça na frente, implicando com Peter que revira os olhos.
- Ah.. melhor eu ir aí, muito melhor.. é.. os quartos aqui na universidade são pequenos. - inventando mentiras aqui ponto eu cheguei.
Sorrio torto.
- Claro, como quiser. Venha no próximo mês, sabe que sempre temos o dia do cinema. - Peter já estava pegando almofada para sufocar André até a morte quando diz aquilo.
Rio.
- Sim, eu prometo de dedinho. - digo. No exato momento já via Peter sufocando André, e logo os dois numa briga que nem crianças.
- Podem parar de ser tão crianças!? - pergunto cansada. Olho as malas, arrumaria elas depois, tomarei um banho e usarei uma das blusas de Peter que havia roubado. Elas ficavam até que grandes, ficava um vestido, só precisaria usar um short por baixo, mesmo que ninguém visse.
- Você não disse como está. Queremos saber o que está sentindo Cissa. - André fiz.
Os dois recém homens na tela do computador, agora estavam com caras séries, que qualquer pessoa visse agora nem pensaria que brigam que bem crianças de 5 anos.
- Estou superando. - apenas digo isso, eu não preciso dizer o que estou sentindo realmente, seria uma grande perda de tempo.
- Não fique fria. - Peter diz e me olha nos olhos, podemos está longe, mas a intensidade de seus olhos em mim, o olhar sério, sempre me deixava desconfortável.
Afirmo com a cabeça. Um bolo de coisas estão agarradas na minha garganta, se eu falar, eu solto.
- Tenho que sair, falo com você depois - Peter sorri amenizando o clima - afazeres de recém trabalhador.
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Agente 21
Romance+16 #2 ficçãoteen - dia 07/06/2018 Era a vida de uma adolescente normal, tendo complicações amorosas, indecisões novas. Porém um trágico acontecimento surge, Cissa se torna uma pessoa completamente diferente do que era, largando amigos e parentes...