Capítulo 21

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Capítulo dedicado a @swtamzbb💙

A primeira lição que eu aprendi foi a nunca ficar esperando que um homem me salve.

Série Reign

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Se alguém souber que fiquei bisbilhotando sobre a vida de outra pessoa, me chamariam de fofoqueira. Pesquisa sobre Gabriel fez eu saber mais sobre ele. Isso me ajudou.

Seu pai era um empresário famoso, foi fácil saber sobre ele, dono das empresas Torres, sua família, de parte de pai, eles são brasileiros, sua mãe é americana. 

Vi fotos, das empresas, do Gabriel e sua família, mas acabei vendo uma, em que ele e uma garota, ela bem bonita, pareciam bem íntimos, com a mão de Gabriel plantada na cintura dela, com os corpos bem colados. O ciúme sobe que 

nem fogos de artifícios no ano novo.

Quando já estava terminando tudo, não aguentei e acabei vendo sobre Lucas, como ele sumiu e voltou agora? Nada na vida dele havia mudado, só estava diferente em aparência. Será que podia ser ele me vigiando? Preciso saber de quem era o carro preto. No que me lembro, era um carro antigo e discreto.

Meu celular apita. Pego meu celular e vejo. Claro, só poderia ser o alarme. 

Me arrumo aos prantos para a escola. Decido ir com minha jaqueta de capuz, a que usei para ir ver Gabriel ontem.

- Café! - escuto minha mãe gritar do andar de baixo.

- Já vou! - grito de volta. Desde que soube sobre o Alex e minha mãe, achei estranho, mas se deixá-la disposta a me chamar para o café todos os dias e feliz, quero que até se casem.

Pego minhas coisas e desço. Quando estou no meio da escada o alarme toca, não o meu bendito alarme do celular, mas o da minha cabeça, que é bem pior. Mas acho que não seja pior que o som do despertador. O alarme avisando: Querida Cissa, você não tem carona, ache sua bicicleta. 

Havia esquecido que dispensei quaisquer oferecimento de carona. Achei que precisaria de momentos sozinha no caminho para escola, mas de manhã, parece que tudo que você pensa em fazer, radicalmente muda. Como a preguiça de fazer qualquer coisa.

- Mãe, você lembra aonde deixei aquela bicicleta velha? - pergunto. Deixei de pedalar há anos, se eu não achar a bicicleta, é capaz que ela esteja enterrada no quintal do tio Marcos.

- Acho que está na garagem. Por quê? - Minha mãe em minha frente está, bem, olhando ela direito, está maravilhosa. Fico parada a encarando.

- Por que me olha assim? - pergunta parando o que fazia. Ela está com um vestido rosa bebê, com o cabelo solto, surpreendente, para uma pessoa que nunca solta. Simplesmente linda.

Sorrio.

- Está linda, não que nos outros dias não esteja, só está mais hoje, simplesmente linda. - digo sincera.

Minha mãe fica vermelha e diz:

- Ah, que bom que achou, hoje que vou sair com o Alex, aproveitei já que saio mais cedo do trabalho. 

- Que bom que está feliz, dá para ver no seu rosto. - Faço uma pausa e aponto o dedo para minha mãe - E se o Alex fizer qualquer coisa que magoe você, eu vou matar ele. 

- Ele não irá, querida. Tenho muita certeza que ele sabe como você é. - Fala rindo.

Acabo esquecendo o assunto focado por mim ao chegar na cozinha. A bicicleta.

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