Capítulo 25

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Ei, senhorita, senhorita Você ainda me abraçaria e me beijaria? Se eu não tivesse um carro, roupas bonitas, você sentiria minha falta? Se eu de repente Tragicamente Absolutamente Radical Disse "foda-se o mundo" Sem desculpas escritas a mão (Na na, na na)

Go'head -Rockstrom

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- Quero conhecer sua mãe, hoje mesmo! - Gabriel diz ao ligar o carro.

- Não poderíamos esperar? - pergunto, sem querer que tenha uma resposta. Nunca apresentei nenhum menino para minha mãe, nem Lucas apresentei.

- Não. E também, vou levar você para conhecer meus pais, depois do projeto ou antes. - Gabriel falava tudo com grande animação. Parecia até ter ganhado um troféu.

Afundo no banco do carro. Minha mãe já deveria estar em casa, como deve ter sido com Alex?

- Ok. Você entra, fala com ela e vai embora. - Não digo num tom de pergunta, digo afirmando que ele fará isso. Era um grande passo para mim, mesmo confiando em Gabriel, ainda teria um pé para frente e um atrás, para não cair.

- Isso é importante para você - Gabriel vira o rosto e me olha - Nunca apresentou ninguém para sua?

- Nunca. - E o silêncio reina até minha casa.

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- Estranho, sua mãe está em casa? - Gabriel para o carro em frente a minha casa, tudo parecia tão calmo, todas as luzes estavam apagadas.

- Não sei, vamos esperar lá dentro. - digo e saio de dentro do carro. A brisa fresca da noite atinge meu corpo me causando arrepios.

Eu e Gabriel andamos até a porta da casa, a cada passo que dávamos a casa fazia rangidos no chão. Um clima sombrio e tenso, me faz sentir medo, como se ainda fosse uma menininha de 6 anos com medo do escuro. Só que a história é diferente, não sou menininha.

- Está estranho, Cissa. - Gabriel diz enquanto procura chave na minha bolsa.

- O quê? - pergunto distraída. Minha bolsa era um grande buraco negro, tudo sumia, já cheguei a quebrar o fecho de uma bolsa de raiva por não achar nada.

- Cissa Collins? - Uma voz rouca pergunta atrás de mim.

Olho para trás e vejo um homem de cabelos grisalhos, aparenta em seus 39 anos, barba feita, usava apenas roupas pretas.

Gabriel se põe em minha frente de forma de proteção. Mas proteção há que?

- Sim, sou eu. - digo. Ficando na ponta dos pés para olhar o tal sujeito, que Gabriel bloqueia minha visão.

- Sou o agente que Marcos mandou - O homem faz uma pausa e olha Gabriel de cima a baixo - Me chamo Jonathan.

Como sou uma pessoa educada, saio de trás de Gabriel e vou até Jonathan apertar sua mão.

- Prazer, como já sabe sou Cissa. - digo gentil e estendo minha mão.

Jonathan acena com a cabeça e aperta minha mão.

- Você vai ficar só aqui fora? - pergunto. Será que seria falta de educação deixá-lo aqui.

- É meu trabalho, ficarei apenas as noites. Você e sua mãe não precisam se preocupar, estarei aqui mas nem iram me perceber aqui.

- Claro, se quiser qualquer coisa é só pedir.

- Com licença. - Jonathan antes de se virar dá uma última olhada em Gabriel que estava atrás de mim e sai. Havia até me esquecido de Gabriel atrás de mim.

Agente 21Onde histórias criam vida. Descubra agora