Capítulo 49

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🏳️‍🌈Um recado: fiz um grupo para conversar sobre esse livro e também sobre outros, caso queira entrar, só ir no meu perfil que o primeiro link lá é do grupo.

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Se você pode sonhar, você pode fazer.
Walt Disney

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  Thomas havia me ligado logo antes de eu me deitar para dormir, disse que estava em uma casa perto para vigiar. Provável que Chloe já esteja com ele, ajudando com câmeras.

Rolo para o outro lado da cama de Peter, ele estava dormindo no chão que nem um bebê. Sorrio, ele entendeu tudo ontem, André que surtava de preocupação. Peter sempre dizia que se preocupar depois de saber que está tudo bem "meio bem" é bobagem, mas eu podia ver um pouco da preocupação de Peter, no fundo eu via. Ainda mais por ele querer dormir no mesmo quarto que eu, para me vigiar. Medo, isso que ele estava sentindo.

Suspiro, olho para a mochila no chão, a arma que Thomas me entregou está bem ali. Ele ensinou como usa, me treinou. Mas nunca precisei atirar em alguém para minha defesa.

O sol entrava um pouco pelas cortinas. Preciso ver se as portas estão totalmente fechadas.

Levanto e arrumo meu cabelo. Peter resmunga algum palavreado estranho.

Até dormindo ele xinga- penso.

Rio. Vou até minha bolsa, troco meu short e blusa. Pego a arma.

Por que não? Melhor prevenir. Pego-a e coloco atrás das minhas costas, tampando com a blusa.

Dou uma última olhada em Peter e saio do quarto.

- Já em pé? - Raquel pergunta perto da escada.

- Que susto! - Olho com as mãos para cima, já em posição de defesa.

Raquel ri.

- Ele treinou bem você, estou até com medo. - Zomba.

- Só porque agora eu estou melhor com você, não quer dizer que não vou bater na sua bunda magra. - aponto o dedo em direção a sua bunda.

- Ok. - Diz rindo e desce as escadas.

Sigo ela.

  Me deparo com André na cozinha mexendo em seu celular.

Aproximo devagar.

- Oi.

Ele levanta seu olhar. Por longos 7 segundos ele só encara. É, eu contei.

- Oi. Dormiu bem? - André pergunta calmo.

Digo sim com a cabeça.

  Ficamos sem ter o que dizer um para o outro, até que Raquel percebe a tensão entre nós e joga um âncora de salvação.

- Alguém quer café? - pergunta mostrando a xícara. Seu sorriso nervoso se expressa.

- Eu aceito, obrigada.

Olho André voltar a se encostar na bancada e mexer no celular.

Sento em sua frente na bancada.

- Como estão indo os planos para a empresa? - pergunta tentando achar algo que traga meu amigo de volta.

  André não responde. Ok, isso está me frustrando e deixando minha ansiedade subir.

Me estico para frente e pego o celular do André.

- Devolve! - diz.

- Não, não, até você voltar a falar direito comigo!

- Cissa, o que você quer?! Poderia muito bem ter falado para meu pai, estaria ajudando eles nas investigações sobre sua mãe! Mas não, você tem que se pôr em risco e se afastar!

Agente 21Onde histórias criam vida. Descubra agora