Carol 🌸
Abrir os olhos assustada, vendo o Grego com uma pistola na mão, já me encolhi na cama, morrendo de medo.
Grego: Quem tava aqui? - Cocei meus olhos e ele sentou na minha frente.
Carol: Quem? - Murmurei, ajeitando minha roupa de dormir.
Grego: Quem tava aqui quando tu me ligou? E mandou várias mensagens com coisas estranhas..- Peguei meu celular, vendo que já eram três horas da manhã.
Carol: Você usou algo ilícito?
Grego: Tá maluca, Carol? Tu ligou pra mim, tinha gente aqui cara!
Carol: Eu tava dormindo...- Falei desbloqueando o celular.
Foi aberto logo o WhatssaPp, onde tinha mensagens minhas, aleatórias, pro Grego e pra Natasha.
Olhei nas chamadas e vi uma de um minuto, com ele.
Carol: Eu acho que eu dormir em cima do celular, não lembro de ligar, nem de ninguém aqui.
Grego: Tem câmera por aqui?
Carol: Na portaria. Como você conseguiu subir?
Grego: Com as pernas.- Falou se levantando.- Vou embora então, depois tu olha na câmera, tinha gente aqui sim.
Fui inventar de me levantar mas acabei indo direito pro banheiro, abrindo a tampa do sanitário e vomitando.
Ele parou na porta, vendo praticamente minha bunda e minha intimidade.
Eu estava só com a parte de cima do pijama, era mais confortável e além disso, sem calcinha.
Quando terminei de vomitar, olhei pra ele que olhava pra parede na frente dele e não pra mim.
Grego: Por que tu não coloca calcinha? - Falou ainda sem me olhar, enquanto eu morria de vergonha.
Carol: Você olhou? - Falei com vergonha, indo pro escuro e procurando um short.
Grego: Olhei não, ver tu vomitando é seboso.- Revirei os olhos, vestindo o short.
Carol: Você já tava dormindo quando eu liguei? - Falei puxando ele pra sala.
Grego: Não, tava na praça....- Falou sentando no sofá.- Vai dormir, vou embora.
Carol: Não consigo dormir depois de vomitar...- Falei abrindo a geladeira e pegando o leite.- mas você pode ir embora, se quiser.
Grego: Vou mermo.- Falou olhando o celular.
Dei os ombros, colocando açúcar no leite e tomando, olhando pra estante.
Carol: Você mexeu em alguma foto minha?
Grego: Tô com cara de quem rouba foto? Pode revistar aí, otária.- Deixei o copo na mesa.
Carol: Não você, idiota.- xinguei de volta.- Mas você disse que alguém entrou aqui, e minhas duas fotos sumiram daqui, não lembro de ter tirado.
Grego: Vão fazer macumba, se liga...- Eu ri, nervosa.- Pensa nisso não, depois nós resolve.
Carol: Tá bom, Grego.- Peguei meu leite, sentando do lado dele.- Quer?
Grego: Porra de leite.- Virou o rosto.
Carol: A porra é leite mesmo.- Ele riu de lado, enquanto eu dei um sorrisão.- Acho que ela tá mexendo.
Grego: Ela quem? Tá brincando com magia negra?
Carol: Minha filha, Grego.- Falei colocando o copo no chão.
Ele foi logo metido, enfiando a mão na minha blusa, colocando ela pra cima e deixando minga barriga a amostra.
Grego: Tá mermo tio, ô isso! Tá treinando...- Falou rindo, colocando a mão onde a Júlia mexia.
Do nada ela ficou quieta, me fazendo sorrir, vendo a cara feia dele.
Grego: Agora eu vou embora, na moral.- Falou bocejando.
Carol: Vai me deixar sozinha? - Fiz drama.
Grego: Vai tá com a menorzinha aí.
Carol: Dá tchau pro titio grego, filha...- Falei olhando pra minha barriga, acariciando a mesma.
Ela demorou um pouco, mas chutou minha mão, me fazendo gargalhar de amor.
Grego: Tchau...- Falou com um sorrisinho, se levantando.
Estendi as mãos e ele me puxou, levantei com ele e abrir a porta, vendo ele saindo e me olhando.
Carol: Vou te acompanhar até lá embaixo.- Ele negou.
Grego: Quer aparecer pros outros nua vai posar pra Playboy.- Revirei os olhos.- Tchau, magrinha.
Carol: Tchau senhor obeso, obrigada pela preocupação.- Ele segurou meu rosto, beijando minha testa.
Olhei pros olhos dele e ele olhou pra minha boca, me atacando novamente.
Carol: Para com isso...- Murmurei na separação das nossas bocas.
Grego: Beijar não mata ninguém...- Falou me empurrando pra encostar na parede.
Mas apaixona, irmão.
Ele colocou a mão no meu short, ajeitando o mesmo, tentando deixar mais longo, me fazendo revirar os olhos e sentir os lábios dele nos meus.
Era uma sensação tão gostosa e boa, fazia tempo que eu não me sentia uma verdadeira adolescente de 17 anos.
Segurei o rosto dele e dei vários selinhos nele.
Carol: Tá tarde pra você ficar andando por aí, vai pra casa...- Falei tentando me soltar, sentindo a Júlia dando chutes.
Grego: Ela tá chutando pra mim, não tá não? - Me ignorou, colocando a mão na minha barriga.
Carol: Se você tá dizendo..- Falei finalmente livre dos braços dele.
Grego: Vou pra casa, já que tem uma demônia magra me expulsando.- Falou ajeitando a blusa.
Carol: Eu não tô expulsando, pra mim você dormiria aqui, mas...- Ele me interrompeu.
Grego: Mas num dá..- Falou segurando meu rosto, me dando um beijo rápido e vários selinhos.- Tchau.
Carol: Beijo...- Falei olhando ele apertando o elevador.
Grego: Mais? - Falou rindo e eu sorri, mandando dedo.
Ele entrou no elevador, fazendo sinalzinho pra mim e eu fechei a porta, quando as de ferros também se fecharam.
Tranquei a porta, colocando a chave no meu quarto e apaguei tudo, tendo a esperança de conseguir dormir.
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Acaso No Morro.
Genç KurguEu estava com ele, mas meu coração escolheu você, no começo parecia a escolha certa, eu tinha certeza, mas você foi mudando, levando embora tudo o que construímos, o nosso amor. Eu queria dizer que você foi o melhor, mas você com toda certeza, foi o...