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Carol 🌸

Grego: Tá tudo bem mesmo? - Assenti, olhando pra televisão.- Olha pra mim aqui.- Virei o rosto pra ele.- Tu me perdoa mermo? De verdade, Carol.

Carol: Só me promete melhorar, não piorar. Pensar antes de agir...- Falei baixo.

Grego: Eu prometo melhorar, por nós três.- Sorri fraco e ele me deu um selinho, puxando pra um beijo.

Ele me puxou pra cima dele, dando um tapa na minha bunda e eu passei a unha no rosto dele.

Grego: Tu já foi na médico, ver a parada do sangramento?

Carol: Vou amanhã, mas eu já te disse que não é nada...- Falei me ajeitando no colo dele.

Grego: Então amanhã eu vou com tu, quero escutar da médica.

Carol: Amanhã, hm...- Me levantei do colo dele.- É que amanhã não dá muito certo...

Grego: Por que? - Arqueou a sobrancelha.

Carol: A partir de amanhã, o Augusto começará a ir nas consultas comigo. Porque ele é o pai, você já sabe. Não quero levar isso pra justiça, então entramos em acordo.

Grego: Se eu não falasse sobre isso, tu ia me contar?

Carol: Não.- Dei os ombros.- Tem problema? Não tem! Não vou com intenção alguma, vou apenas pela minha filha, já disse pra ele e vou dizer pra você, não tem como tirar minha barriga e ele sair caminhando por aí. Então me acompanhar é o mínimo do papel de pai.

Grego: Tá.- Revirei os olhos, indo pra cozinha.

Ele ficou um tempo na sala e eu na cozinha, pegando água.

Grego: Vai fazer o que agora de noite? - Falou aparecendo por trás, cheirando meu pescoço.

Carol: Dormir.

Grego: Sair comigo e com meus amigos.- Olhei pra ele.- Pode ser?

Carol: Pra onde? - Falei curiosa.

Grego: Barzinho. Se tu não quiser deboas, nós vai pra praia ou saí só nós dois.

Carol: Qualquer lugar é melhor do que ficar em casa com meu namorado que não transa comigo...- Brinquei, vendo ele ficar sério.

Grego: Você sabe que é por preocupação, não por eu não querer...- Colocou meu cabelo pra trás.

Carol: Você deveria confiar na minha palavra de mãe.- Dei língua pra ele.

Grego: Confio demais, não confio em você com vontade de transar.- Eu ri.

Carol: Tá bom. Que horas vamos?

Grego: Nove e meia, por ser?

Carol: Vou me arrumando logo então, já são oito e vinte. Você sabe que eu demoro.- Falei me soltando das mãos dele.

Grego: Vou pra casa e quando você terminar, tu me liga falou?

Carol: Pode ser.- Dei os ombros e ele me deu vários selinhos, puxando pra um beijo.

Grego: Vê se não demora tanto.- Bateu na minha bunda.

Carol: Vê se cala a boca...- Falei fechando a porta.

Tranquei a mesma e fui tirando logo a roupa, joguei no cesto e fui pro meu quarto só de calcinha, indo procurar minha roupa.

Acaso No Morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora