Grego ⚡
A garota era estranha, do nada fechou a cara e fechou o cu.
Tá, se eu tivesse continuado a parada e acontecesse alguma coisa, ela nunca ia me perdoar, ia sempre jogar pra cima de mim.
Fiquei a madrugada toda acordado, pelo efeito do cigarro.
Fiquei de olhos fechados, pensando nas paradas, até o celular dela começar a tocar.
Abrir os olhos e ela também, acordou coçando os olhos.
Carol: Oi...pai? - Olhei pra ela.- Como assim? Pai, explica isso...- Falou ficando nervosa.- Eu vou pra aí, calma...
Grego: O que foi?- Falei sentando, vendo ela tremendo.
Carol: Minha mãe, ela morreu...- Falou começando a chorar.- Eu preciso ir pra lá.
Grego: Eu te levo.- Abracei ela, tentando acalmar.- olha pra mim, escuta...- Segurei o rosto dela.- Pensa na Júlia, se acalma.
Carol: Me dá água...- Pediu.
Balancei a cabeça e beijei a testa dela, ela pegou o celular e eu me levantei, indo pra cozinha.
Coloquei água e levei açúcar, entrei no quarto e ela terminou de falar no celular.
Carol: Eu vou pra lá de cinco horas da manhã, eu preciso ir arrumar minhas coisas.- Falou olhando o relógio.
Eram duas da manhã.
Grego: Aonde? Eu te levo.
Carol: É no Texas, Bernardo.- Falou alto, puta.
Encarei ela serinho e fiquei calado, vendo ela segurar o copo de água e chorar mais.
Carol: Desculpa, foi mal... eu não que o te tratar mal, só... desculpa...- Falou suspirando.
Grego: Eu te levo no aeroporto...- Ela assentiu, me abraçando.
Beijei o ombro dela e soltei, me levantando.
Coloquei uma blusa e ela colocou o short dela, pegou as coisas e a gente foi saindo.
Fui de moto, dois tempos a gente chegou, na casa dela onde a Natasha já estava lá.
Vi ela arrumar as coisas e não sabia nem o que fazer, tava perdido.
...
Grego: Tu volta quando? - Perguntei, enquanto a Natasha tinha ido no banheiro.
A outra ia com ela, o que deixava minha mente mais leve.
Carol: Daqui a uma semana, no máximo...- Falou mais calma, segurando minhas duas mãos.
Grego: Tu volta mermo né? - Ela sorriu fraco.
Carol: Vai pra casa, aqui é perigoso pra você...- Olhei pros lados, deitando a cabeça no ombro dela.- Você vai ficar aqui, uma hora, pra me ver indo embora?
Grego: É né.- Ela sorriu e a chupa cu voltou.
Natasha: Uma água sete e cinquenta, gente do céu...- Falou sentando a nossa frente.
Elas ficaram conversando, enquanto eu olhava pra Carol, que falava algumas coisas.
Cada vez que ela sorria, eu achava ela mais linda e ela sempre ficava me batendo por tá olhando pra ela.
Sorri de lado e baixei o boné, fechando os olhos pra cochilar.
Carol: Cinco minutos pro vôo, Bê.- Escutei a voz dela e ela me balançando.
Abrir os olhos, saindo do cochilo e olhando pra ela.
Carol: Se você não me ligar, eu nem volto, tá? - Brincou.
Grego: Qualquer coisa tu me avisa, nada de ficar de gracinha com outros machos, usa a Natasha e diz que é lésbica.
Nat: Eu sou bi, respeita por favor.- Olhei pra ela e depois pra Carol.
Carol: Tchau...- Sussurou, me beijando.
Beijei ela, o rosto dela e a barriga, que chutou pra mim..
Elas foram embora e eu fiquei olhando, depois dela sair da minha vista, dei as costas e fui pra casa, mesmo querendo ir até ela é puxar ela de volta...
▪▪▪
Maratona 2/4
+100

VOCÊ ESTÁ LENDO
Acaso No Morro.
Roman pour AdolescentsEu estava com ele, mas meu coração escolheu você, no começo parecia a escolha certa, eu tinha certeza, mas você foi mudando, levando embora tudo o que construímos, o nosso amor. Eu queria dizer que você foi o melhor, mas você com toda certeza, foi o...