Capítulo 5

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Era de madrugada e eu não conseguia dormir, minha cabeça não conseguia se desligar

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Era de madrugada e eu não conseguia dormir, minha cabeça não conseguia se desligar. Fiquei pensando sobre a suposta visita do Vitor, começava a me arrepender de ter concordado, além disso, estava preocupada com a minha família, eu precisava pensar em algo para protege-los.

Eu precisava fazer a minha jogada, mas para isso precisaria de uma peça fundamental, que não tinha a mínima ideia aonde estava. Ele sumiu do mapa na pior época e só confio nele para me ajudar nisso.

Amanhã quando meus pais viessem me ver, iria pedir para me trazerem um celular, tinha que começar a pesquisar e tentar entrar em contato com ele. Se não conseguisse, eles ganhariam.

Estava com a cabeça fervendo, olhava sem ver para o teto do hospital. Não vi quando a Nina entrou no quarto, tomei um susto quando a vi no meu campo de visão, levei a mão no coração e soltei um palavrão.

- Você precisa ser tão sorrateira assim?

- Não quis te acordar. – Ela tinha uma expressão serena.

- Como se eu conseguisse dormir.

Meu humor estava azedo, quando fico sem dormir ele só piora e o lugar onde estou também não está ajudando. A mulher faz menção de sair após ver se eu estava precisando de alguma coisa.

- Nina.

- Oi?

Fico receosa de falar com ela, ainda não me caiu a ficha que ela é minha cunhada.

- Eu estou sem sono, será que você poderia me fazer companhia um pouco?

- Posso sim, deixa eu só terminar de verificar os outros leitos que venho ficar um pouco contigo.

Ela não demorou muito a voltar, se sentou na cadeira que fica na lateral da minha cama. Ainda não tínhamos tocado no assunto que eu sabia que ela era a minha cunhada.

Bom acho que agora é a hora, preciso desviar o meu foco e nada melhor do que torturar a cunhada recém chegada a família. Lembro do aviso do meu irmão e faço uma nota mental para não ser tão cruel.

- Quer dizer que você é a minha cunhada então.

Jogo a afirmativa sem rodeios, ela se engasga com a água que estava bebendo, foi pega de surpresa pela pergunta. Sua reação me arranca um pequeno sorriso.

- Guilherme já te contou então.

- Sim, foi a primeira coisa que ele falou, me disse também que você trabalhava aqui e que provavelmente iríamos nos conhecer. Não é o melhor ambiente para se conhecer a cunhada, mas fazer o que né.

- Faz parte. – Ela estava meio desconfortável com essa conversa, bem, normal. É terreno desconhecido para nós duas.

- Sabe, ele só não me falou uma coisa.

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