Capítulo 22

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Estávamos de volta na cidade, o trânsito da hora do rush estava insuportável, ela já tinha comprado o carregador para mim e eu estava mandando mensagem para meu irmão, avisando que estava tudo bem, afinal de contas, o celular dela não parava de ap...

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Estávamos de volta na cidade, o trânsito da hora do rush estava insuportável, ela já tinha comprado o carregador para mim e eu estava mandando mensagem para meu irmão, avisando que estava tudo bem, afinal de contas, o celular dela não parava de apitar com mensagens e ligações dele.

Estava no final do dia, olhei pela janela entediada com o trânsito, pedi para Nina me levar em mais um lugar, precisava pegar mais uma parte da fórmula, e aquele horário seria o ideal.

Nina estaciona o carro em frente a casa de portão branco, uma fila de pessoas se forma para fora do lugar. Peço para ela me acompanhar, mas para deixar as armas dentro do carro.

Quando entramos dentro do centro, o lugar está lotado de pessoas para tomarem passe. Um dos voluntários me reconhece e vem na minha direção, pergunta como estou e eu tento me livrar dele o mais rápido possível.

Fui andando entre as pessoas, Nina me seguia e observava tudo com muita atenção. Depois da sala aonde bancos ficavam distribuídos, para as pessoas esperarem para tomar o passo, um corredor com paredes brancas se estendia.

- Karina dá para me falar o que viemos fazer num centro espírita?

- Preciso pegar uma coisa no meu armário de médium.

- Você não está dizendo que...

- Que eu guardei um pedaço da fórmula aqui? Sim, eu guardei.

Peço para ela esperar do lado de fora da porta, que tem escrito médium na parte de cima. Quando entro na sala, um dos voluntários me dá um livro de presença para assinar, escrevo meu nome e me dirijo até o meu armário.

Os armários do lugar, eram iguais os que se vê em filmes de escola americana. Insiro a minha senha e com facilidade abro a porta, dentro dele estava meu jaleco, alguns livros e num fundo falso, mais uma parte da fórmula.

Quando saio da sala, vejo a Nina encostada na parede no final do corredor. Ela me olha com uma sobrancelha levantada, como se perguntando se eu tinha achado o que vim buscar.

Saímos do lugar sem nenhum problema, quando entramos dentro do carro, mostro para ela a pasta com os relatórios que eu precisava. Dois lugares já foram, falta somente mais um, e então poderei fazer o soro estabilizado.

- Para onde vamos agora?

- Eu estou morrendo de fome, e não temos como ir até o próximo local hoje.

- Vou ter que fazer mais uma viagem?

- Se quiser eu vou dirigindo. – Nina me olhou com cara de reprovação.

- O que você quer comer?

- Olha, o que eu quero você não pode me oferecer... - dou um sorriso para ela, que cai na gargalhada - então me contento com um hambúrguer mesmo.

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