Karina, uma biomédica renomada, está enfrentando um dos piores momentos da sua vida.
Histórias passadas voltam para assombra-la, enquanto que a uma organização que não existe legalmente, a está caçando desesperadamente, pois ela descobriu mais do q...
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A dois anos atrás....
Estava trabalhando para eles a mais ou menos um ano, estava no laboratório junto com a equipe, quando um de engravatados acompanhado de um cientista entrou.
Um dos homens de gravata se aproximou de mim e pediu para eu os acompanhar. Fomos até uma sala de reunião, lá eles explicaram que estavam me transferindo de setor, pois meus talentos eram requisitados numa pesquisa que estavam desenvolvendo.
Na semana seguinte estava parada em frente ao meu armário, tentando escolher a roupa que iria trabalhar, pois era meu primeiro dia no novo setor, precisava passar uma boa imagem para o meu novo chefe.
Escolhi uma calça social cinza chumbo, uma blusa de botão e manga comprida creme, uma sandália de salto médio preta e o meu jaleco de praxe. Após escolher a roupa, sigo para o banheiro e faço uma maquiagem leve, ajeito o cabelo e coloco um brinco prata em formato de asa, junto com meu cordão em ouro branco que nunca tiro.
Antes de sair, tomo uma caneca de café que Patrícia tinha me dado, onde sempre que se coloca qualquer bebida quente, a caneca que era preta, começa a aparecer a imagem escondida, no meu caso, era o mapa do maroto do filme Harry Potter.
Coloco a caneca em cima da pia, pego minha bolsa, fecho todas as janelas da casa e saio porta a fora. Na garagem entro dentro do meu March branco, e assim que o carro se liga, começo a escutar "We Will Rock You", do Queen.
Já começo o dia na empolgação total com esse hino tocando, dirijo empolgada para a empresa. Assim que chego lá, os seguranças pedem para eu estacionar em uma área destinada a equipe que eu fazia parte agora.
Estranhei essa mudança, já que todos somos funcionários da mesma empresa. Parei o meu carro e me dirigi ao andar que tinham me informado, assim que fui pegar o elevador, descubro que precisava de um crachá especial para faze-lo andar.
Fui até a recepção da empresa, perdi quase vinte minutos até eles conseguirem me arrumar o crachá, já estava nervosa, pois estava atrasada no meu primeiro dia, por causa de um maldito crachá de elevador.
Assim que consegui chegar no andar, me deparo com uma porta de vidro que isolava o laboratório que eu precisava entrar. Tentei abri-la de todas as formas, aproximei o crachá do painel que estava ali, mas nada funcionava.
Quando meu pânico estava em alta, por saber que iria levar uma bronca gigantesca do novo chefe, um homem sai do elevador. Ele era moreno, cabelos curtos marrons, olhos verdes, alto e magro, mas com ombros largos.
Ele veio em minha direção, estava segurando um café de alguma cafeteria, usava calça social bege, uma camisa branca e sapatos sociais. No seu outro braço ele carregava um jaleco branco.
- Está com problema para entrar? – Ele me perguntou assim que se aproximou de mim.
- Sim, é meu primeiro dia aqui e não sei como abrir essa porta.
