Karina, uma biomédica renomada, está enfrentando um dos piores momentos da sua vida.
Histórias passadas voltam para assombra-la, enquanto que a uma organização que não existe legalmente, a está caçando desesperadamente, pois ela descobriu mais do q...
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A quinta-feira foi um dos dias mais esperados por mim, entretanto eu estava preocupada. Durante a madrugada eu tive um sonho, acordei suando e escrevi a fórmula que eu tinha sonhado, talvez ela fosse a resposta.
Contudo não era só isso que me preocupava. Escutei uma conversa durante a madrugada que não gostei nada, eu poderia estar encrencada e talvez tivesse confiado na pessoa errada.
Acordei novamente no meio da noite e vi que tinha alguém perto da minha cama, fiquei de olho fechado fingindo que estava dormindo, a pessoa mexia nas minhas anotações, quando estava prestes a abrir o olho para ver quem era a pessoa falou.
Reconheci a voz imediatamente, era Nina, ela estava mexendo no caderno de anotações e falando no celular com alguém. Fiquei bem quieta para escutar tudo que ela dizia.
" – Porque você não me disse que era ela?
- Ela está procurando por você, me deixe falar que eu....
- Você está errado, não sei quanto tempo ela ainda tem.
- Ok, vou fazer o que você pediu, mas não gosto desse plano.
- Não posso força-la assim, ela vai quebrar.
- Ok, nos falamos depois. "
Não consegui escutar o que a outra pessoa falava do outro lado da linha, não consegui identificar se era um homem ou uma mulher na linha. Fiquei preocupada deles terem colocado alguém para me fazer confiar.
Se meu medo fosse concreto era bem pior do que imaginava, pois ela teria livre acesso a minha família, e meu plano de contenção para protege-los talvez não funcionasse.
Perguntei para uma das enfermeiras do período da tarde se a Nina se encontrava, mas ela me disse que só no período da noite. Minha angustia estava gigantesca, precisava tirar essa história a limpo, talvez eu tivesse dado o ouro para eles com a anotação da fórmula.
Meus pensamentos estavam a mil, mas eles foram desviados quando meus amigos chegaram. Durante a tarde meus amigos da faculdade se revezaram para me visitar.
Nós éramos um grupo de oito amigos inseparáveis, sete mulheres e um homem. Brincávamos que éramos as sete mulheres do Diogo, muitas das vezes na faculdade os garotos implicavam com ele, o chamando de gay por andar muito com a gente.
Quando ele nos contou isso falamos para ele dizer que ele pegava todas nós, uma para cada dia da semana, ele no início riu, mas estávamos falando sério.
Ele seguiu o nosso conselho e sempre quando vinham perguntar para uma de nós se era verdade, sustentávamos a mentira. Com o tempo pararam de pegar no pé dele.
Me lembro que quando ele começou a namorar, implicamos com a sua namorada, falando que ela tinha que passar pelo teste das sete esposas primeiro. Atualmente eles estão casados e muito felizes, ela é um amor de pessoa.
