Capítulo 13

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Dentro do quarto procuro pela minha calça preta, não a encontro em lugar nenhum

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Dentro do quarto procuro pela minha calça preta, não a encontro em lugar nenhum. Estou vestindo uma lingerie vermelha e uma camiseta branca, de manga curta.

Já tinha revirado o closet inteiro e a mala de mão que tinha montado, sentei na cama e dei um suspiro. Se a calça não estava no quarto só poderia estar na cozinha, secando no varal.

Arrumo rapidamente a pequena bagunça que eu tinha feito, escondo novamente a mala e saio do quarto em direção a cozinha. Quando estou chegando no cômodo, sinto um cheiro delicioso no ar.

Guilherme tinha um passatempo maravilhoso que era cozinhar. Ele está entretido com a música que toca no rádio e com suas panelas. A cozinha do apartamento era de um tamanho médio.

Me encosto no portal da entrada e fico admirando a cena, uma mesa triangular de vidro, com seis cadeiras com encosto em couro, se encontram na frente de uma bancada de mármore branca.

Atrás da bancada Guilherme está de costas para mim, ele está em frente ao fogão elétrico cozinhando algo com cheiro maravilhoso, na bancada do lado vejo que alguns temperos estão abertos.

A pia estava com toda a louça já lavada e colocada no escorredor, a música que toca é do seu telefone que está em cima da bancada. Ele cantarola sozinho e um sorriso surge no meu rosto.

Não quero estragar aquele momento, ele somente de cueca boxe branca de costas para mim, exibindo sua tatuagem que toma metade das costas. Me perco naquela visão e só sai do transe, quando escuto sua voz um pouco mais alta.

- Vai ficar encostada aí para sempre? – Ele fala sem se virar para mim.

- Só estava admirando a vista. – Me desencosto e vou em sua direção.

- Escutei quando você chegou e resolvi fazer um agrado. – Ele se vira para mim e da um sorriso de lado.

Me sento na bancada e fico o olhando cozinhar, a mesa triangular já estava posta para nós dois. O aperto no meu peito aumenta mais ainda com a decoração que vi.

Em cima da mesa dois pratos arrumados com talheres de prata estavam postos, junto deles, um pequeno recipiente com uma rosa vermelha solitária e uma pequena vela branca acessa.

- O que você está cozinhando?

Ele se vira de lado para me olhar e responder.

- Fiz um rocambole de carne recheado com queijo, regado no molho de vinho e estou fazendo agora o seu favorito.

Levanto uma das minhas sobrancelhas e dou um pequeno sorriso.

- Ovos a fiorentina.

- Uau, posso saber o motivo desse jantar?

- Você veio finalmente dormir em casa. – Seu sorriso se alarga e ele volta-se para o fogão.

Seu jeito doce e suas palavras amorosas, são como facas entrando no meu coração. Cada minuto que passo ali vou perdendo a coragem do que tenho que fazer.

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