Capítulo 18

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Donato tinha escolhido me levar num restaurante japonês, que ficava na orla da praia

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Donato tinha escolhido me levar num restaurante japonês, que ficava na orla da praia. Assim que adentramos o lugar, o rapaz que veio nos receber nos guiou entre as mesas até a varanda do restaurante.

Na varando uma mesa baixa em cima de um tablado com almofadas ao seu redor, estava cuidadosamente montada. Nos sentamos e reparei que éramos os únicos ali, desfrutando da linda vista da praia.

O jantar ocorreu de forma tranquila, meu chefe estava mais descontraído e relaxado. Rimos muito com as histórias que contávamos, de aventuras com amigos, encontros esquisitos entre tantas outras.

Em uma de suas histórias quase tive uma crise de riso com o absurdo que escutei, ele mesmo se divertia a contando. Quando estava malhando na academia, acabou escutando alguns homens conversando perto de onde ele estava e um dos caras soltou a frase, "eu não faço sexo na minha mulher por que tem muito sódio, atrapalhar na minha dieta".

Donato tinha jogado o peso que estava levantando no chão fazendo um barulho alto, ele disse que teve uma crise de riso, como a que quase estou tendo agora, pelo absurdo dito.

A noite foi passando e não sentimos a hora correr, quando percebemos, o restaurante estava fechando. Don fez questão de pagar a conta, que com certeza foi salgada.

Apesar do restaurante estar fechando, ainda era por volta de uma hora da manhã. Como tinha descansado o dia todo, estava totalmente elétrica e sem sono.

- Você está cansada ou posso te levar para mais um lugar?

- Mais surpresas? – Levantei minha sobrancelha para ele, que deu um sorriso de lado.

- Só mais uma.

Invés de nos dirigirmos para o carro, Don me segura pela mão e atravessamos a rua em direção a praia. Caminhamos pelo calçadão da orla, ainda num clima descontraído.

A brisa fresca soprava no meu rosto, levantando levemente meus cabelos e arrepiando a minha pele. O cheiro de maresia, que eu amo, nos rodeia junto com o som das ondas quebrando na areia.

Depois de andarmos por mais ou menos dez minutos, começamos a escutar uma cantoria nada afinada. Seguimos o som e vimos que em um dos quiosques, estava tendo Karaokê.

Paramos nesse quiosque e começamos a aproveitar a música. Em determinado momento ele me pediu licença, pois ia no banheiro. Ele demorou mais do que o normal, e assim que se reaproximou de mim, escutei o DJ chamar meu nome no microfone.

- Eu não vou canta?! – Olhava com os olhos arregalados para ele.

- Vamos! Eu vou com você, além do mais, você adora essa música!

- Mas eu nem sei que música você escolheu! – Sentia ele me puxar em direção ao mini palco improvisado.

- Acredite, você conhece. – Ele deu um sorriso largo – Já perdi as contas de quantas vezes a colocou para tocar no trabalho.

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