Karina, uma biomédica renomada, está enfrentando um dos piores momentos da sua vida.
Histórias passadas voltam para assombra-la, enquanto que a uma organização que não existe legalmente, a está caçando desesperadamente, pois ela descobriu mais do q...
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Chegamos na cidade quase no horário do por do sol, as pessoas estavam começando a sair do trabalho e ir para seus lares. Como toda cidade pequena, estávamos na rua principal, aonde o comércio e serviços ficam localizados.
Indiquei para Nina pegar uma rua a sua direita, conforme ela seguia as minhas direções, nos afastávamos cada vez mais da multidão. Ao chegarmos na rua onde minha casa se encontrava, ela parou o carro no inicio.
A rua era de paralelepípedo, casas com jardins ficavam uma do lado da outra. A cinco casas de distância de nós, duas viaturas policiais se encontravam paradas, minha casa ainda estava isolada, e os policiais estavam de guarda para não deixar ninguém entrar.
- Muito bem, como vamos entrar na casa com eles na frente.
- Eu sou a dona, tenho o direito de entrar.
- Eles não vão deixar, ainda mais sendo uma cena de crime, além de que a estrutura da casa deve estar comprometida. – Nina franze o cenho – Não podemos te expor, não sabemos se algum deles está com a NX, pois com certeza tem alguém deles esperando você aqui.
Olho para a frente, consigo ver as marcas do fogo na minha casa. Eu precisava entrar lá de alguma forma. Uma jovem passa por nós de bicicleta, e um sorriso se abre no meu rosto.
- Já sei como vamos entrar na casa.
- No que você está pensando?
- Confia em mim, não vou te meter em nenhuma enrascada.
Nina da um sorriso cínico para mim.
- Uhum....
- Juro que dessa vez não vou.
Peço para ela parar o carro a duas casas da minha, coloco os óculos escuros, visto um moletom largo e puxo o capuz sobre a minha cabeça, escondendo os meus cabelos.
Nina está com uma peruca loira, chapéu e óculos escuros. Descemos do carro e vamos em direção a casa vizinha da minha. Passamos pela bicicleta da menina, subimos os degraus e tocamos a campainha.
Escutamos barulhos dentro da casa e passos apressados vindo em nossa direção. Quando a jovem abre a porta, está vestindo uma camiseta larga e um short jeans, seus cabelos ruivos estão despenteados e seus olhos verde acinzentado relaxam quando me vê.
- Olá Lia – Abro um sorriso para ela, retirando os óculos do meu rosto.
- Ka! – Ela me envolve num abraço – Eu estava tão preocupada com você! Você está bem, o que aconteceu, ninguém quis falar nada.
Lia começa a me fazer mil perguntas.
- Lia, podemos entrar? – Nina pergunta e coloca a mão no meu ombro, vejo rapidamente que dois policiais estão se aproximando.
- Quem é você? – Ela se vira para Nina.
- Uma amiga minha Lia - Lhe dou um sorriso amigável.
