Capítulo 11

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- Não, absolutamente não

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- Não, absolutamente não.

- Nina, eu preciso.

- Não posso fazer isso, estaria indo contra todos os meus códigos de ética e profissional.

Eu a olhei séria, ela tinha meio que surtado com o que eu tinha pedido para ela.

- Me escuta Nina, eu vou fazer isso de uma forma ou de outra, preferiria que você estivesse comigo, mas se não quiser eu entendo, não precisa vir, é só virar para o lado.

Ela se senta na cadeira do lado da minha cama, passa as mãos pelo rosto e dá um suspiro longo.

- Você e seu irmão são impossíveis! Quando colocam algo na cabeça nem a marretada sai!

Eu caí na gargalhada, ela estava certa, nós tínhamos gênios bem parecidos.

- É mal de família, somos cabeça duras e vocês nos ama não é mesmo? – Faço cara de cachorro sem dono.

- Vocês são impossíveis, preciso de um aumento de salário para cuidar dessa dupla dinâmica.

- Olha salário eu não posso te dar não, mas meu irmão pode te pagar de outra forma. – Dou um sorriso malicioso.

Vejo a mulher e minha frente ficar tensa e seu rosto ficar corado, meu sorriso se alarga. A como eu estava me divertindo com essa conversa.

- Vocês dois demoraram, quer dizer, você demorou para voltar. – Estreito meus olhos – Pensei que fosse só levá-lo na porta, e não que fosse ficar em algum canto por ai do estacionamento.

- Se eu não me despedir do seu irmão direito, ele vem até meu trabalho para corrigir isso. – Ela da um sorriso de lado.

- Dona Nina! Como você é safada! Imagina sua supervisora saber disso. – Ela rir.

- Saber de que? Não falei nem fiz nada, só disse que ele gosta de se despedir direito.

-UHUM... Eu conheço meu irmão..., mas não desfoca, você vai me ajudar ou não?

Ela suspira alto e me olha intensamente nos olhos.

- Você realmente vai fazer isso, não é?

- Eu não tenho escolha, eles vão voltar, e da próxima vez eu posso não ter tanta sorte como hoje.

- Ok, eu te ajudo, mas antes preciso buscar algumas coisas, não quero correr o risco de você passar mal e eu não poder ajudar.

- Ok, mas terá que ser hoje, não tenho como esperar.

Nina sai do meu leito, eu aproveito para descansar esse tempo que ela disse que ia demorar. Se passou mais ou menos uma hora desde que ela tinha ido.

Acabei dormindo esse tempo e acordei com a Nina me chamando e apoiando uma das mãos no meu ombro. O efeito da droga que o cretino tinha me dado estava passando, mas ainda não estava totalmente livre dela.

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