Capítulo 15

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Nina dirigiu até um estacionamento que parecia estar abandonado, lá ela abriu um contêiner e estacionou o seu carro dentro dele

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Nina dirigiu até um estacionamento que parecia estar abandonado, lá ela abriu um contêiner e estacionou o seu carro dentro dele. Um Ônix preto, todo filmado estava debaixo de um pano, ao lado de onde ela parou o Mazda.

- Não podemos viajar com o meu carro, ele chamaria muita atenção.

Descemos do carro e fomos para o Ônix, me dirigi até a porta do motorista e olhei para Nina.

- Você praticamente não dormiu, eu estou bem, deixa que eu dirijo até a cidade.

- Karina você pode ter alguma coisa... – Levanto minha mão a interrompendo.

- Se eu tiver você estará do meu lado. Não quero que você durma no volante, além do mais, eu sei o caminho que temos que pegar para evitarmos as câmeras.

Tivemos uma briga de olhares onde Nina perdeu assim que bocejou. Quando saímos do estacionamento, comecei a seguir rumo a cidade que íamos. Não demorou muito para Nina adormecer do meu lado, ela estava exausta e precisava descansar.

A música estava num volume baixo, pois não queria acordar a Nina, mas comecei a dançar quando começou a tocar "Try Everything", da Shakira. O caminho até a cidade era tranquilo, a estrada não era a das melhores, por isso demoramos mais tempo do que o normal.

Quando estávamos na serra, abaixei o vidro e deixei o vento fresco e limpo do mato entrar no carro, revigorando todas a minhas energias. Dirigia com o vento no rosto e o sol iluminando o caminho.

Quando chegamos na cidade, fui direto para a casa que eu tinha alugado. A casa era pequena, um quarto e sala simples, sem muito luxo, apenas com o necessário para viver.

A casa ficava num condomínio isolado, passamos por uma estrada de terra, até chegar no condomínio que ficava localizado num vale, fazendo com que a temperatura fosse mais baixa do que já era na serra.

Assim que parei o carro, olhei para o lado e Nina dormia num sono pesado, fiquei com pena de acorda-la, mas não podia deixa-la ali. Apoiei minha mão no seu ombro, a sacudindo com delicadeza e chamei o seu nome.

O condomínio era todo arborizado, casas no estilo colonial, eram tombadas e protegidas, tanto que para fazer qualquer obra era uma burocracia infernal.

Passamos por um jardim cheio de hortênsias azuis, roxas e rosas que formavam um degrade de cores no jardim. Quando fui abrir aporta da casa, torci internamente para o proprietário não ter mudado a fechadura, pois não vinha aqui a mais de meses.

Para a minha sorte, assim que inseri a chave na fechadura ela destrancou. Empurrei a porta e um cheiro de casa fechada invadiu meu nariz, olhei para Nina que também fez uma careta.

Acendi a luz e vi que o lugar se encontrava exatamente da mesma forma que eu tinha deixado. A única diferença, era uma camada espessa de poeira, que se alastrava pela casa.

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