Capítulo 19

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Depois que pegamos o carro, em menos de dez minutos estávamos na casa de Donato

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Depois que pegamos o carro, em menos de dez minutos estávamos na casa de Donato. Ele morava em um apartamento em frente a praia, o lugar não era muito grande, mas parecia ser confortável.

A sala era dividida com uma cozinha americana, um corredor se estendia a direita dando para três portas brancas. Olhei ao meu redor vendo somente o sofá branco, a televisão presa na parede e uma mesa com quatro cadeiras de couro também branco.

Decidi ficar de pé para não molhar nada na casa dele, mas já sentia uma pequena poça se formar aos meus pés. Donato entrou na porta a esquerda no corredor, de relance vi que era um quarto.

Depois entrou na porta a direita, que também era um quarto, quando voltou para perto de mim, ele carregava uma toalha branca e uma muda de roupa.

- Minha irmã acabou esquecendo aqui quando veio, vai ficar um pouco comprida, mas acho que dá para o gasto.

- Obrigada – Dei um sorriso sem graça.

- Se você quiser eu posso lavar seu vestido – Ele ofereceu meio sem jeito, passando a mão pelos cabelos – Minha máquina lava e seca, então você vai poder ir embora com ele.

Apenas concordei com a cabeça e perguntei aonde era o banheiro, ele me indicou a porta no final do corredor. Me dirigi até o banheiro, quando fechei a porta atrás de mim, respirei profundamente, o que eu estava fazendo.

Quando sai do banho, vestia uma calça preta de ginastica que tive que dobrar, pois estava comprida em mim, igualmente a blusa preta com estampa de banda de rock.

Me dirigi até a sala e encontro o cômodo vazio, a televisão estava ligada e tocava uma playlist de músicas calmas. Chamei por ele, pois não queria adentrar os quartos.

Donato levanta de trás da banqueta da cozinha americana sem camisa, ele sorri e pede a minha roupa. Me dirijo até ele e lhe entrego meu vestido, Don fala para eu ficar à vontade, enquanto se dirige para o banheiro para tomar o seu banho.

Me dirijo até a porta da varanda, a abro e sou recebida com um vento gelado no rosto. Reparo que tem outra porta no local, esta dá diretamente para o quarto, que aparenta ser de Donato.

Encosto na sacada da varanda e apesar do frio fazer minha pele se arrepiar, fico ali admirando a vista. Não percebo quanto tempo se passa, mas escuto ao fundo Don me chamando.

Fico parada aonde estou, não demora muito e ele me chama novamente. Quando olho para trás, ele está encostado na porta de correr, vestindo uma bermuda bege e uma blusa de malha branca.

Ele vem para o meu lado, apoia os cotovelos na sacada e fica olhando para frente. Por alguns minutos não falamos nada, a situação está estranha para os dois.

- Não deve demorar muito para a minha máquina terminar de bater.

- Não tem problema. – Dou um sorriso tímido – Amanhã é domingo, não irei trabalhar.

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