CAPÍTULO 18

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Gabriel P.V

— E-Eu não acho ruim quando... quando... é você quem me toca...

Olho para o homem de joelhos em minha frente, segurando meu pênis com uma mão e me observando de um jeito cortante. Nicholas solta meu pênis e sorrir de uma maneira lasciva, enquanto seus olhos castanhos fitavam os meus.

— E o que você quer dizer com isso? — Encolho um pouco os meus ombros e passeio meu olhar envergonhado pelo seu rosto, enquanto sinto uma brisa congelante passear por entre minhas pernas. Droga, o que eu quis dizer... é o que eu disse, merda...

— Eu... — Hesito. Droga, como o Nicholas consegue continuar com essa postura tão imponente em um momento como... esse...? — Você é um... homem, porra...

— Estou ciente disso. — Sua voz sai baixa e brincalhona, ao mesmo acompanhado com um tom arrogante, e seria estranho se não estivesse...

— Não falo sobre isso... Eu digo que... você é um homem... o primeiro homem que me toca... e... quando penso sobre... isso, não é tão... ruim... — Digo enquanto sinto meu coração bater feito um louco, como se ele quisesse fugir de dentro de mim. Porra, eu realmente estou sendo tocado por um cara! E... Caralho! Eu...

— Certo. — Nicholas diz de uma maneira estranha e se levanta. Observo enquanto ele atravessa a sala em direção ao balcão, e observo enquanto ele pega um dos bancos trazendo de frente para mim. — Gabriel. — Sua voz me chama autoritária e rouca. Sinto o meu corpo inteiro reagir ao chamado, enquanto ele se senta no banco e seus olhos negros fitavam o meu corpo de baixo para cima, vendo cada pedaço da minha nudez.

— S-Sim?

— Se masturbe.

Se mastur...?

..Ãn?!

— Com... Como? — Sinto um suor escorrer pelo meu torso. Sorrio com o nervosismo rondando minha mente enquanto vejo Nicholas contendo um sorrido nada menos que arrogante. — Seu i-idiota... eu não vou... eu...

— Eu quero que você se toque enquanto te observo. Vamos garoto, mostre-me o quão bom você possa ser com as mãos. — Seus olhos se cortavam fixos nos meus, e seu sorriso ainda impertinente. Meu corpo inteiro se estremece com a ideia de tê-lo ali, me vendo em um momento tão... frágil.

— Por...Por que eu faria algo... que você... mandasse? — Pergunto autoritário e completamente envergonhado.

— Quero saber o quão obscena tua expressão possa se tornar. — Ele lambe o lábio inferior, passando a morder de uma forma tão forte e... droga! Tão sexy...

O modo em que ele me olha é tão vibrante e tão quente, o modo em que a ventania lá fora começa a espalhar os fios escuros do cabelo em seu rosto, e o modo em que ele me encara como se nada ao redor fosse tão interessante quanto os meus olhos.

Levanto ambas as pernas com ambos os joelhos dobrados, ao mesmo tempo que bem afastados. Despenco minha cabeça para trás, mirando o teto e sentindo como se o olhar do Nicholas fosse o bastante para não aguentar. Ele está me vendo completamente nu. Ele está me vendo de uma forma estranha, e eu não sei que sensação é essa que se mistura junto com o constrangimento.

Seguro minha carne pulsante, e sinto o desejo me consumir junto com a adrenalina de estar sendo observado. Meu pênis formiga de uma forma alarmante, implorando para ser tocado. Droga.. Desço minha mão e subo devagar, como se eu estivesse com medo, mas a cada rodada, a cada toque, eu sinto a necessidade de ir mais rápido, a necessidade de precisar me esfregar em algo.

Merda... Eu gosto dessa sensação se estar sendo observado... e...

Minha mão ia cada vez mais rápido enquanto minha respiração saia ligeiramente rasa. O jeito que estou aberto. O jeito que estou exposto. O silêncio matador. O jeito indecente que estou sendo observado. O modo em que sinto o deslizar do meu pré-gozo por toda a extensão. Os olhos afiados e escuros olhando os meus. As mãos tocando o meu corpo soado. A língua passeando pela minha pele, dentro da minha boca, dentro da minha garganta. Caralho... o quão quente e apertado Nicholas se mostrou ser...

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