Prólogo

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Eu não sei o que fazer, estou apavorada com o que pode acontecer. Nunca achei que tudo chegaria a este nível. Ando de passos leves pela casa escura e silenciosa, paro após escutar um choro.

Minha bebê!

Volto correndo pelo corredor que leva aos quartos. Tento controlar minha respiração. Não quero ser pegue facilmente, agora com os passou mais lentos ao me aproximar, posso ver que o quarto de minha filha está com a porta aberta e seu choro não sessão.

Aponto a arma para dentro do quarto. Tento observar, mas o quarto está muito escuro. Ela contínua no berço. Chego mais perto, observando se está bem.

— Calma meu Amor, Mamãe está aqui! — Sussurro ao seu lado.

Ela para de chorar quando faço carinho ainda no berço, eu sei que lá no fundo ela sente o que está acontecendo.

— Acha mesmo que vai escapar de mim Rosana? — Me assusto ao ouvir sua voz, meu corpo treme. Aponto a arma em sua direção.

— Você sabe que não vai conseguir, vou contar tudo para ele. — Grito. Estou totalmente fora de controle, ele não pode conseguir o que quer, ele se aproxima em passos lentos. — Se afaste ou vou atirar. — Ele somente rir.

— Eu sei que você não tem coragem, além. — Apenas se aproxima mais. — Você me ama!

— Eu não te amo e nunca te amei. Seu psicopata! — Grito, ele só pode estar louco.

— Ela é tão linda, graças a Deus ela é igual a você. — Ele fala olhando para o berço, me coloco entre eles.

— Não se atreva a encostar nela seu imundo. — Vejo seu maxilar trincar. Ele avança em cima de mim, tentando tirar a arma da minha mão, eu a tiro para cima, ele me chuta na barriga que me faz cair no chão. Vejo tudo rodando sinto um gosto metálico na boca, passo a mão e tem sangue.

Ele se aproxima do berço e olha com aquela cara de ódio, eu não quero imaginar o que ele está pensando.

—Fica longe dela seu desgraçado! — Com toda minha força pulo encima dele. o Fazendo se afastar do berço, como ele é mais forte me joga na parede e me dá vários socos no rosto, sinto que não vou resistir minhas lágrimas descem de acordo com cada golpe. Não vou aguentar estou preste a desmaiar. Mas ele para e sinto que está tudo rodando, ele está no chão. Quando percebo uma mão me levanta. Elevo meus olhos para a sombra embaçada.

— Maria! — Um alívio em meu peito saí.
— Vamos Rosana, ele vai acordar. A pancada que dei é forte, mas não vai segurar ele por muito tempo.

Levanto-me com máximo de força, vou até o berço pego meu amor nos braços, ela está calma.

Minha flor está calma!

— Vamos! — Maria grita, corremos o mais rápido que podíamos.
Até que saímos da mansão onde estávamos.

Observo que havia um carro preto na esquina.

— Como? — Pergunto.

Por que havia um carro ali? Por que Maria estava na casa? Pensava que estava sozinha.
Quando chegamos perto do carro, ela se vira segurando meu ombro.

— Rosana, presta atenção em mim! — Ela fala me tirando do choque do que havia acontecido comigo. — O Carlos vai te levar para um lugar seguro, fuja não deixem que te encontrem dê uma vida para sua filha, longe de tudo isso. — Tento falar, mas ela me interrompe. — Lá você vai encontrar Victória fale que a Maria te mandou, ela saberá o que fazer.

Fora De Controle.(Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora